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Angela Merkel defende diálogo como única solução para o conflito na Ucrânia

Ex-chanceler alemã destaca a importância de negociações e a preservação da independência ucraniana


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A ex-chanceler alemã Angela Merkel afirmou que as nações ocidentais, em algum momento, precisarão dialogar com a Rússia para encerrar o conflito na Ucrânia. Em entrevista ao Sunday Times, Merkel ressaltou que não haverá uma solução exclusivamente militar para a guerra, destacando que as negociações serão inevitáveis.


Merkel, que governou a Alemanha entre 2005 e 2021, teve um papel central nos Acordos de Minsk de 2014-2015, que buscavam reintegrar Donbass à Ucrânia com maior autonomia regional. No entanto, em 2022, ela revelou que os acordos foram, na prática, uma forma de "dar tempo" para que a Ucrânia fortalecesse suas capacidades militares.


A ex-líder elogiou as políticas atuais do governo alemão e da União Europeia em relação à Ucrânia, mas alertou que os líderes precisarão definir o momento certo para iniciar conversações. Merkel reafirmou que, além do cessar-fogo, será essencial garantir a independência ucraniana.


Em trechos do livro de memórias de Merkel, Freedom: Memories 1954-2021, publicados pelo Die Zeit, ela defende sua oposição, em 2008, à inclusão da Ucrânia e da Geórgia no Plano de Ação para Adesão à OTAN. Na época, Merkel argumentou que tal decisão seria vista como uma provocação pela Rússia, sem oferecer garantias reais de segurança aos países candidatos.


O Kremlin, por sua vez, tem manifestado interesse em negociações de paz, reiterando que qualquer acordo deve levar em conta os "fatos no terreno", incluindo o reconhecimento das regiões que foram anexadas à Rússia – Donetsk, Lugansk, Kherson, Zaporozhye e a Crimeia.


Enquanto o conflito continua, as declarações de Merkel reforçam a necessidade de uma abordagem diplomática para evitar o prolongamento da guerra e assegurar a estabilidade na região.

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