Arrecadação recorde, gestão ineficiente: a rotina do perigo fiscal
- Carlos Dias

- 29 de jan.
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Atualizado: 25 de jun.

Um governo que se vangloria de recordes constantes de arrecadação enquanto enfrenta déficits crescentes apresenta uma complexidade que desafia a lógica comum e necessita de uma análise mais apurada. À primeira vista, a ideia de que é possível arrecadar mais e, ainda assim, encontrar-se em um fosso fiscal deflagra o cuidado e a virtude de examinar os ingredientes dessa equação aparentemente descompassada. A raiz do problema reside em algo tão óbvio quanto ignorado: o aumento desmedido das despesas públicas. Não apenas em políticas sociais que, embora possam até ser bem intencionadas, carecem de controle mais rigoroso de sua efetividade, mas também nos tentáculos do endividamento que crescem à medida que a máquina pública se torna refém de juros extremamente pesados.


