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Ataque russo com mísseis mata nove civis e fere dezenas em estação ferroviária na Ucrânia

Bombardeio em Dnipropetrovsk eleva tensão; ministro ucraniano pressiona OTAN por resposta diante da escalada russa


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Um novo ataque russo com mísseis atingiu civis no sudeste da Ucrânia nesta terça-feira (24), deixando ao menos nove mortos e mais de 70 feridos, incluindo dez crianças, segundo autoridades ucranianas. O bombardeio teve como alvo a região de Dnipropetrovsk, afetando particularmente a cidade de Dnipro e a vizinha Samar, a apenas dez quilômetros de distância.


Na capital regional, os mísseis russos destruíram parte da infraestrutura civil e atingiram uma estação ferroviária em pleno funcionamento. O impacto da explosão foi tão forte que quebrou as janelas dos vagões e feriu dezenas de passageiros, cobrindo-os com estilhaços de vidro. O governador local, Serhiy Lysak, confirmou que sete das vítimas fatais estavam em Dnipro. Outras duas morreram em Samar, conforme comunicado do serviço de emergências do Estado.


O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, cobrou publicamente uma reação imediata dos aliados ocidentais, destacando que o ataque russo é mais um exemplo da brutalidade impune com que Moscou conduz sua ofensiva. "É uma questão de credibilidade para os aliados intensificarem a pressão sobre Moscou", declarou Sybiha na plataforma X (antigo Twitter), enquanto líderes da OTAN se reúnem em Haia para discutir a crise.


Ainda segundo Sybiha, prédios civis essenciais foram danificados em Dnipro, incluindo escolas, creches e um hospital. Até o momento, as autoridades ucranianas não divulgaram detalhes sobre os danos na cidade de Samar.


O ataque ocorre em meio a uma intensificação das ofensivas aéreas russas nas últimas semanas. Kiev também tem sido alvo constante. No dia 17 de junho, um bombardeio matou 28 pessoas, configurando o ataque mais letal do ano. Outros dez civis morreram em ataques ocorridos apenas um dia antes, na capital e em áreas vizinhas.


Com os bombardeios se tornando mais frequentes e mortais, a Ucrânia tenta redobrar os apelos por mais ajuda militar e reforço nos sistemas de defesa aérea. A escalada da violência por parte da Rússia desafia a eficácia das sanções já impostas e pressiona o Ocidente a tomar medidas mais contundentes diante da continuidade da agressão iniciada em 2022.

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