Banco do Brasil firma parceria bilionária com banco estatal chinês
- Núcleo de Notícias

- 17 de mai.
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Parceria amplia influência de Pequim em setores estratégicos da economia nacional

O Banco do Brasil firmou um compromisso com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) no valor de US$ 1 bilhão, estabelecendo uma linha de crédito com prazo de até cinco anos. O objetivo do acordo seria expandir o financiamento de empresas brasileiras e chinesas nos setores de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A assinatura ocorreu em Pequim, durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao regime comunista chinês, e contou com a presença do vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, e do vice-presidente do CDB, Wang Peng.
Segundo os termos do acordo, os recursos serão utilizados para fortalecer a atuação de empresas com presença no Brasil, promovendo, segundo os signatários, o desenvolvimento econômico bilateral. Os representantes das duas instituições elogiaram a parceria e manifestaram interesse em aprofundar a cooperação nos próximos anos.
No entanto, a celebração desse acordo levanta sérias preocupações quanto ao crescente nível de dependência do Brasil em relação à China. Ao se apoiar fortemente em um banco estatal vinculado ao Partido Comunista Chinês para financiar setores estratégicos da economia, o governo brasileiro contribui para ampliar a influência de Pequim em áreas sensíveis como infraestrutura e agronegócio. Essa dependência econômica pode comprometer a soberania nacional e tornar o país ainda mais vulnerável a pressões políticas e comerciais externas.
Sob o pretexto de desenvolvimento econômico, o governo petista segue consolidando uma aliança que favorece os interesses chineses no Brasil, sem transparência plena sobre os riscos de longo prazo envolvidos nesse tipo de relação. Enquanto outras nações procuram diversificar suas parcerias e reduzir vínculos com regimes autoritários, o Brasil caminha na direção oposta, aprofundando sua exposição a um poder estrangeiro cujas práticas e objetivos estratégicos não condizem com os valores democráticos e com a liberdade econômica.



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