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China domina 80% dos materiais de baterias usados em equipamentos de defesa dos EUA

Relatório denuncia risco à segurança nacional com a supremacia chinesa sobre insumos estratégicos


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Um relatório contundente divulgado pela Foundation for Defense of Democracies (FDD) lança um alerta sobre a dependência dos Estados Unidos em relação à China no fornecimento de materiais cruciais para baterias utilizadas em tecnologias militares.


Segundo o documento, o regime comunista chinês já controla mais de 80% dos insumos essenciais — como grafite, cobalto, manganês e materiais de ânodo e cátodo — necessários para o funcionamento de drones, armas de energia dirigida, veículos autônomos e outros equipamentos avançados de defesa.


A hegemonia chinesa foi construída por meio de uma combinação de políticas agressivas, subsídios estatais, exigência de transferência de tecnologia, financiamento internacional predatório e influência geopolítica em países ricos em recursos naturais. Somente em duas décadas, cerca de 26 bancos estatais da China injetaram aproximadamente US$ 57 bilhões em projetos de mineração e processamento na África, América Latina e outras regiões estratégicas. Esses investimentos, estruturados em joint ventures e veículos de propósito específico, garantiram às empresas chinesas controle direto sobre reservas vitais.


O relatório destaca que “as baterias serão uma das balas das guerras futuras”, apontando sua presença em sistemas militares estratégicos, incluindo baterias de íons de lítio utilizadas em bases e armas de energia dirigida. Além do lítio, os materiais dominados por Pequim têm aplicações diretas em ogivas nucleares modernas e turbinas de aviação naval, conectores eletrônicos e sensores de alta resistência.


Atualmente, a China responde por cerca de 65% do processamento global de lítio, 85% de grafite, 70% dos cátodos, 85% dos ânodos e 97% dos materiais ativos de ânodo — insumos fundamentais para o setor bélico e energético. Desde 2023, o regime de Xi Jinping passou a restringir ainda mais a exportação de produtos estratégicos, como grafite processado, gálio, germânio, antimônio, tungstênio e terras raras, dificultando o acesso dos EUA e de seus aliados.


Apesar dos esforços para reverter esse quadro, os Estados Unidos enfrentam entraves regulatórios internos que atrasam em cerca de 40% os projetos de mineração e refino. A burocracia, somada à falta de competitividade em relação aos subsídios chineses, compromete a capacidade de resposta americana. As empresas nos EUA contam com incentivos muito mais modestos que os ofertados por Pequim, que oferece isenções fiscais, subsídios diretos e empréstimos com juros irrisórios.


O relatório menciona que a administração Trump impulsionou iniciativas para fomentar a produção interna de minerais críticos. Projetos como o da Piedmont Lithium, que desenvolve uma planta de hidróxido de lítio na Carolina do Norte, e o da Albemarle, com nova instalação de processamento no condado de Chester, Carolina do Sul, são exemplos dessa retomada. Ambas as unidades têm como objetivo abastecer um ecossistema doméstico de baterias em expansão, reduzindo a dependência da cadeia de suprimentos chinesa.


Contudo, os especialistas alertam que apenas essas ações pontuais não bastam. O documento propõe uma estratégia mais robusta, que inclui incentivo ao investimento privado, desburocratização dos licenciamentos, criação de estoques estratégicos de minerais, formação de mão de obra especializada, estabelecimento de zonas econômicas especiais e estruturação de uma cadeia industrial de processamento.


Outro ponto-chave do relatório é a recomendação para ampliar o chamado “ally-shoring” — parceria estratégica com nações confiáveis para construção de cadeias de suprimentos resilientes fora do alcance do Partido Comunista Chinês. Experiências anteriores com países como Ucrânia, Groenlândia e República Democrática do Congo são citadas como modelos a serem replicados.


Apesar do domínio chinês, o relatório vê uma janela de oportunidade: “Este é um momento de vulnerabilidade para Pequim, enquanto os EUA e seus aliados permanecem fortes”. Os autores defendem uma resposta coordenada, firme e internacional contra as práticas econômicas coercitivas do regime chinês, a fim de restaurar a autonomia estratégica e fortalecer a aliança entre nações livres.


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