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Coreia do Norte ameaça declarar guerra após suposta invasão de drones sul-coreanos

Pyongyang acusa Seul de lançar propaganda aérea e eleva tensões na península


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A Coreia do Norte voltou a acirrar o clima de tensão na península coreana, ameaçando uma ação militar direta contra a Coreia do Sul. Neste sábado, o regime de Kim Jong-un alegou ter encontrado destroços de um drone militar sul-coreano que, supostamente, teria sido usado para lançar panfletos de propaganda sobre Pyongyang. Esse incidente é o mais recente em uma série de provocações entre os dois países, que têm trocado acusações nos últimos meses.


Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, o drone teria sido utilizado para espalhar mensagens difamatórias e propaganda política, violando o espaço aéreo do país. Essa prática de enviar panfletos sobre o território norte-coreano é uma tática conhecida, porém, o uso de drones intensifica a gravidade da situação. O governo norte-coreano advertiu que qualquer nova incursão dessa natureza será tratada como uma provocação militar séria, o que resultaria em uma "retaliação imediata" e poderia ser encarada como uma "declaração de guerra".


Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un e uma figura de alto escalão no governo, reforçou as ameaças, afirmando que há provas concretas da invasão do espaço aéreo norte-coreano. Enquanto isso, o governo de Seul evitou confirmar ou negar as alegações, preferindo manter o tom diplomático, com o porta-voz do Estado-Maior Conjunto, coronel Lee Sung-jun, afirmando que “é algo que deve ser esclarecido pela Coreia do Norte”.


Esse confronto verbal marca mais um capítulo da deterioração das relações entre as duas Coreias, que, após uma breve tentativa de reconciliação em anos anteriores, agora parecem se afastar cada vez mais. Pyongyang tem intensificado suas ações militares, inclusive destruindo estradas que ligam os dois países e ameaçando transformar a área fronteiriça em uma “fortaleza impenetrável”. A Coreia do Norte também suspendeu oficialmente seu compromisso com a reunificação, adotando um discurso cada vez mais agressivo em relação a Seul.


Esse clima de hostilidade contrasta com os gestos de diálogo realizados na última década, quando, durante o governo de Donald Trump nos Estados Unidos, houve tentativas de desescalada. No entanto, as negociações foram descontinuadas na administração Biden, resultando em uma retomada dos testes de mísseis por Pyongyang e em mais exercícios militares conjuntos entre os EUA e a Coreia do Sul.


A escalada atual demonstra o risco contínuo de conflito na península, alimentado pela retórica agressiva e pelas ações provocativas de ambas as partes. Com a ameaça explícita de guerra feita por Pyongyang, o cenário de instabilidade na região continua a ser uma preocupação global.

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