Correios ampliam meta de demissões para 15 mil
- Núcleo de Notícias

- há 10 horas
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Estatal tenta cortar custos e reorganizar a estrutura

Os Correios elevaram para 15 mil o número de desligamentos previstos no Programa de Demissão Voluntária, uma iniciativa que se tornou central na tentativa de reorganização da estatal. A medida já foi comunicada aos funcionários e integra um esforço mais amplo para reduzir despesas e tentar colocar a empresa em trajetória sustentável.
Fontes do governo admitem que tem sido discutida uma “solução ponte” para permitir o início da reestruturação dos Correios sem depender imediatamente de financiamento bancário. A intenção seria dar fôlego operacional à estatal para implementar cortes, ajustes internos e reorganização administrativa antes de negociar qualquer operação de crédito de grande porte.
O plano de demissão voluntária está dividido em duas etapas: 10 mil desligamentos previstos para 2026 e outros 5 mil para 2027. A estimativa interna é que a redução do quadro gere uma economia anual de aproximadamente R$ 1,7 bilhão em custos de pessoal, valor considerado fundamental para que a empresa consiga respirar enquanto reorganiza operações e evita avançar para uma situação crítica. Apesar disso, o governo ainda não apresentou uma estratégia clara para modernizar a estatal ou torná-la mais competitiva, o que segue gerando desconfiança sobre o futuro da empresa e de seus serviços.
Em nota, a direção dos Correios afirmou que o novo programa de desligamento está sendo dimensionado com base em estudos técnicos e tem como objetivo “ajustar o quadro de forma responsável, sem rupturas, e valorizando quem construiu a história da empresa”. A estatal também declarou que busca garantir uma adesão voluntária economicamente viável, com impacto positivo no custo fixo ao longo do tempo. Ainda não foram divulgados detalhes finais, e novas informações serão apresentadas aos funcionários conforme o avanço das etapas de reestruturação.
Enquanto o governo Lula insiste em defender a capacidade autossustentável das estatais, o quadro dos Correios expõe justamente o contrário: uma empresa estrangulada por má gestão prolongada, custos crescentes e incapacidade de competir de forma eficiente — e dependente de socorro público para simplesmente manter as portas abertas.
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Carlos Dias.
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