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Deserções no exército ucraniano aumentam drasticamente em 2024

Relatos indicam mais de 60 mil acusações contra soldados por abandono de postos este ano


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O número de deserções nas forças armadas da Ucrânia em 2024 mais que dobrou em comparação aos dois anos anteriores, de acordo com um relatório do Financial Times. Nos primeiros dez meses deste ano, os promotores ucranianos abriram cerca de 60 mil processos contra soldados por abandonarem seus postos, com penas de até 12 anos de prisão para os condenados.


Segundo a publicação, muitos militares consideram a deserção a única forma de descansar após longos períodos na linha de frente, devido à escassez de tropas para permitir rotações regulares. Uma medida que permitiria a desmobilização de soldados com maior tempo de serviço foi retirada do parlamento ucraniano, agravando a situação.


Relatos de comandantes indicam que soldados inexperientes enviados ao combate têm sofrido perdas significativas, com estimativas de 50% a 70% dos novos conscritos mortos ou feridos nos primeiros dias de atuação. Muitos sobreviventes abandonam seus postos, aumentando os índices de deserção.


A Associated Press revelou que cerca de 200 mil militares podem ter desertado desde o início do conflito com a Rússia, em 2022. A escassez de tropas levou o governo ucraniano a considerar reduzir a idade mínima para recrutamento, de 25 para 18 anos, em uma tentativa de atingir a meta de 160 mil novos recrutas nos próximos meses.

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