Dilma Rousseff e Vladimir Putin discutem estratégias financeiras do BRICS
- Núcleo de Notícias

- 22 de out. de 2024
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Enquanto líder russo foca em independência financeira, legado de Dilma no Brasil levanta dúvidas sobre sua gestão no Novo Banco de Desenvolvimento
Foto: Alexander Nemenov/Pool via Reuters
Em um encontro no Palácio do Governador do Kremlin, Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Dilma Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS, discutiram estratégias para aumentar a independência financeira dos países membros através de um maior uso de moedas nacionais em suas transações. O líder russo ressaltou que tal medida poderia mitigar riscos geopolíticos e despolitizar o desenvolvimento econômico dos países emergentes do bloco.
No entanto, enquanto Putin elogiava o papel de Dilma à frente do NDB, o histórico da ex-presidente do Brasil suscita dúvidas sobre sua capacidade de lidar com questões econômicas complexas. Durante o período em que governou o Brasil, a economia brasileira enfrentou uma das piores recessões de sua história, com crescimento pífio, alta inflação e desemprego crescente. A gestão desastrosa de políticas econômicas, marcada por intervenções excessivas e programas insustentáveis de subsídios, contribuiu significativamente para o colapso das contas públicas e a crise fiscal que o país enfrentou após seu mandato.
Embora o NDB tenha financiado 100 projetos desde 2018, totalizando US$ 33 bilhões, o desempenho de Dilma enquanto presidente do Brasil põe em xeque sua capacidade de liderar uma instituição financeira global. No Brasil, sua gestão foi amplamente criticada por decisões econômicas erráticas que agravaram a crise econômica, levando o país a um cenário de recessão severa.
Agora, como presidente de um banco internacional, Dilma se vê novamente no centro de discussões sobre desenvolvimento econômico, mas a sombra do seu legado econômico no Brasil permanece uma questão incontornável.




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