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Disparada do petróleo acende sinal de alerta na Petrobras

Populismo e defasagem de preços dos combustíveis deve custar caro aos cofres - e aos acionistas - da estatal

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Crédito da imagem: Agência Brasil/Petrobras


O filme não é novo. Pior. Na última vez em que foi exibido em refinarias, distribuidoras e postos de todo o Brasil, os prejuízos contraídos pela Petrobras na era Dilma Rousseff ultrapassaram a marca dos US$ 150 bilhões.


Agora, no governo Lula 3, o abandono da paridade internacional para definir os preços dos combustíveis - além de uma política populista de redução - poderá levar a estatal a enfrentar uma nova e poderosa crise estrutural.


Os sinais de que a redução sem critérios definidos anunciada em maio pelo presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, são preocupantes - e já têm gerado efeitos colaterais, tanto na cadeia produtiva como no bolso do consumidor.


Com a disparada no preço do barril Brent no mercado internacional, a situação da estatal tende a se agravar, caso a defasagem dos preços da gasolina e do diesel não seja recuperada. Atualmente, o preço médio do diesel está em R$ 6,20 o litro, enquanto a gasolina comum é vendida a R$ 5,90 nas bombas.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), existe atualmente uma defasagem de -13% no litro do diesel e de -9% no litro da gasolina. Os números representam que a Petrobras precisará atuar de forma mais contundente se não quiser amargar forte crise e comprometer seu valor de mercado.


EUA já alertaram o mercado


Nas últimas semanas, o valor do barril Brent voltou a disparar, chegando perto de US$ 100. No início de 2023, o mesmo barril chegou a custar US$ 82. Pelas tendência do mercado - influenciado pela redução da produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) - já ficou claro que novos aumentos significativos devem acontecer até o final do ano.


Nos Estados Unidos da América, esses constantes reajustes já fizeram com que o Federal Reserve (FED) pisasse no freio quanto a uma eventual redução dos juros da economia. Com a disparada dos preços do petróleo, as preocupações com a volta da inflação alta entraram no radar.


De volta ao Brasil, a situação não é muito diferente. Embora o Banco Central tenha anunciado queda de 0,50% na taxa de juros, não se sabe ainda até quando o fluxo de cortes será mantido pelo Copom (Comitê de Política Monetária).





 
 
 

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