Déficit primário do governo central dispara para R$ 59,1 bilhões em julho
- Núcleo de Notícias
- há 7 dias
- 2 min de leitura
Com exceção da pandemia, resultado é o pior desde 1997 e reflete aumento expressivo de gastos públicos

O Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (28) que o governo central registrou déficit primário de R$ 59,1 bilhões em julho. Trata-se do segundo pior resultado para o período desde o início da série histórica em 1997, ficando atrás apenas de julho de 2020, durante a pandemia, quando o déficit corrigido pela inflação chegou a R$ 120,6 bilhões.
Segundo o órgão, o desempenho foi fortemente influenciado pelo aumento das despesas, que tiveram alta real de 28,3% em relação a julho do ano passado, contra uma expansão mais modesta de 3,9% nas receitas líquidas. O maior peso veio dos desembolsos com benefícios previdenciários, que subiram 26,8%, além de gastos com pessoal e encargos sociais, que avançaram 17,9%.
Do lado das receitas, com a constante criação e majoração de impostos promovida pelo governo Lula, houve aumento de 5,8% na arrecadação administrada pela Receita Federal, que inclui os principais tributos federais. O Imposto de Renda teve alta de 7% (R$ 4,8 bilhões), a Cofins cresceu 13,6% (R$ 3,8 bilhões) e o IOF avançou 15,7% (R$ 881 milhões), após o governo elevar as alíquotas. As chamadas receitas não administradas pela Receita Federal, como dividendos e concessões, tiveram leve alta de 0,3%.
O resultado evidencia a absoluta incapacidade do governo Lula em conter despesas, mesmo diante de arrecadação em crescimento, ampliando o desequilíbrio fiscal e comprometendo profundamente a economia do Brasil.
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