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Eduardo Bolsonaro denuncia inquérito no STF como tentativa de tirá-lo das eleições de 2026

Deputado afirma que atuação nos EUA é pública e não configura crime; investigação mira suposta "coação institucional"


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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a investigação em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, tem como objetivo afastá-lo da disputa eleitoral de 2026. “Tudo é jogo de cartas marcadas para me tirar das eleições de 2026”, declarou, em resposta ao depoimento do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) à Polícia Federal.


A investigação apura suposta tentativa de "coação institucional", atribuída a Eduardo Bolsonaro por sua atuação nos Estados Unidos. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o parlamentar teria participado de articulações no exterior com o intuito de pressionar autoridades brasileiras e expor abusos do Judiciário nacional, especialmente no contexto das ações contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Apesar das alegações, o parlamentar rechaça qualquer ilegalidade e reforça que todas as suas ações foram públicas. “Visitar deputado americano é crime? Perguntar a um secretário de Estado numa audiência da Câmara é ilegal? Ir ao MRE dos EUA é um delito?”, indagou nas redes sociais. Ele também questionou se parlamentares do PT, que já se reuniram com figuras como Bernie Sanders e Alexandria Ocasio-Cortez (AOC), deveriam ser igualmente investigados.


Além de autorizar a abertura do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes determinou o monitoramento das redes sociais do deputado. A medida ocorre em meio à crescente tensão entre o Judiciário e integrantes da oposição, que denunciam perseguição política e censura. Eduardo Bolsonaro é considerado um dos principais nomes da direita para as eleições de 2026, sendo cotado tanto para o Senado por São Paulo como para eventual candidatura à Presidência da República, diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030.


Lindbergh Farias, após prestar depoimento à PF, solicitou que a PGR bloqueie os bens de Jair Bolsonaro e quebre seu sigilo bancário. O argumento é que o ex-presidente teria financiado a permanência de Eduardo nos EUA com recursos oriundos de doações de apoiadores.


O inquérito segue em andamento, e o ex-presidente Jair Bolsonaro está convocado a depor no próximo dia 5 de junho.

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