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Escândalo no INSS pode ter lesado mais de 4 milhões de aposentados

Esquema de descontos ilegais compromete R$ 6,3 bilhões e pressiona saída de Carlos Lupi do governo


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Mais de 4,1 milhões de aposentados e pensionistas podem ter sido vítimas de um vasto esquema de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo informações preliminares das investigações conduzidas pela Polícia Federal. Os danos teriam ocorrido por meio de descontos indevidos em contracheques, operados com a cumplicidade de 11 entidades que mantinham contratos associativos com o órgão federal.


O número exato de afetados ainda será confirmado ao término das investigações, mas os dados iniciais já apontam para um dos maiores escândalos recentes no sistema previdenciário brasileiro. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 6,3 bilhões, refletindo a gravidade e a extensão do golpe.


Das 39 entidades com acordos de cooperação técnica com o INSS, 11 são formalmente investigadas por participação direta nas fraudes. Como resposta imediata, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, assumiu o posto nesta sexta-feira (2) e convocou uma reunião com o advogado-geral da União, Jorge Messias, para discutir medidas de ressarcimento aos segurados prejudicados.


A crise provocou a demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que figura entre os alvos da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal. A operação revelou o envolvimento de dirigentes públicos e entidades civis em um esquema criminoso que operava há meses.


A situação do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), também se tornou insustentável. A pressão pela sua exoneração aumenta a cada dia, inclusive entre aliados do próprio governo. De acordo com o portal Poder360, Lupi já estaria sendo aconselhado a deixar o cargo voluntariamente antes que seja formalmente demitido, numa tentativa de conter o desgaste político que atinge diretamente a imagem do Palácio do Planalto.


O escândalo se soma a uma série de crises que minam a confiança na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo em áreas sensíveis como a Previdência. A oposição já acionou a Procuradoria-Geral da República para que Lupi seja investigado por omissão, e a Câmara dos Deputados discute a criação de uma CPI para aprofundar as apurações sobre o caso.

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