EUA acusam Irã de planejar assassinato de Trump

Departamento de Justiça anuncia denúncia contra cidadão iraniano e dois americanos por suposta trama de assassinato

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciou nesta sexta-feira (8) uma acusação contra Farhad Shakeri, um iraniano, e os americanos Carlisle "Pop" Rivera e Jonathon Loadholt, envolvidos em um suposto complô para assassinar o presidente eleito Donald Trump e um dissidente iraniano. Rivera foi preso no Brooklyn e Loadholt em Staten Island, enquanto Shakeri, residente no Irã, permanece foragido.

Segundo o DOJ, Shakeri seria um ativo do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) e teria usado contatos criminais para espionar e planejar assassinatos. As acusações incluem conspiração de assassinato por encomenda e lavagem de dinheiro, com penas de até 40 anos de prisão. Além disso, Shakeri enfrenta acusações de apoio material a uma organização terrorista estrangeira e violação de sanções dos EUA, podendo receber uma pena adicional de até 60 anos, se for capturado e condenado.

As autoridades ressaltaram que o caso reflete uma tentativa contínua do Irã de alvejar cidadãos americanos e dissidentes críticos ao regime, motivado pela morte de Qassem Soleimani, líder da Força Quds, em 2020.