EUA alertam cidadãos americanos sobre riscos de permanecer na Venezuela

Núcleo de Notícias
21 de ago.
2 min de leitura

Casa Branca cita perigo de sequestros, detenções arbitrárias e violência; presença militar no Caribe é reforçada

O governo do presidente Donald Trump emitiu na quinta-feira (21) um alerta de segurança advertindo cidadãos norte-americanos sobre os riscos de permanecerem na Venezuela. A orientação, divulgada pela embaixada dos Estados Unidos, recomenda que cidadãos evitem viagens e não permaneçam em território venezuelano devido ao agravamento da instabilidade política e social no país.

Segundo a Casa Branca, há “sérios riscos de detenção ilegal, tortura em centros de detenção, terrorismo, sequestro, abusos policiais, crimes violentos e agitação civil” para aqueles que se encontram em solo venezuelano. O alerta reforça a crescente preocupação internacional diante do colapso institucional promovido pelo regime chavista, que mantém práticas autoritárias e vínculos com o crime organizado.

A advertência ocorreu no mesmo dia em que os Estados Unidos enviaram três navios de guerra adicionais para o sul do Caribe. Essas embarcações se somam aos três destroieres já posicionados na região, totalizando cerca de quatro mil militares e fuzileiros navais. A operação tem como objetivo intensificar o combate a cartéis e organizações criminosas que operam na América Latina, além de sinalizar presença estratégica próxima à Venezuela.

A medida mostra que, além da pressão diplomática, Washington está fechando o cerco sobre a região, com o objetivo de capturar ou eliminar o ditador Nicolás Maduro — visto pelos EUA como um narcoterrorista, que vem inundado o país norte-americano com drogas ilícitas.

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