EUA enviam frota de aviões-tanque para apoiar Israel e ampliam tensão com Irã
- Núcleo de Notícias

- 16 de jun.
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Deslocamento inédito de aeronaves amplia envolvimento dos EUA na guerra entre Israel e o regime iraniano

O governo dos Estados Unidos iniciou o deslocamento de mais de 30 aeronaves de reabastecimento aéreo rumo ao Oriente Médio. A operação pode indicar um aumento no nível de envolvimento norte-americano na guerra em curso entre Israel e o Irã — conflito que já chega ao seu quarto dia de combates abertos.
Desde que a Força Aérea de Israel lançou ataques coordenados contra instalações nucleares e militares iranianas — matando altos oficiais e cientistas ligados ao programa nuclear de Teerã —, o regime dos aiatolás tem respondido com barragens de mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv e Haifa.
Embora o presidente Donald Trump tenha declarado publicamente apoio às ações de Israel, descrevendo os ataques como “excelentes”, o governo americano afirma oficialmente que não está diretamente envolvido nas operações. Ainda assim, os sinais no campo militar indicam outra realidade: aeronaves KC-135 e KC-46 dos EUA, especializadas em reabastecimento aéreo de caças e bombardeiros, já cruzam o Atlântico com destino à região, prontas para apoiar operações de longa duração.
Do lado iraniano, o discurso é de acusação direta: Teerã afirma que o apoio logístico e político de Washington a Israel torna os EUA cúmplices da "agressão", e autoridades militares iranianas ameaçaram expandir a retaliação a todas as bases e instalações ocupadas por “este regime sionista e seus aliados” na região.
Em resposta, Trump publicou em sua rede Truth Social um novo aviso ao Irã: “Se formos atacados de qualquer forma, a força total das Forças Armadas dos EUA cairá sobre vocês em níveis jamais vistos”. O presidente também insistiu que os EUA “não tiveram nada a ver com o ataque a Teerã”, pedindo que o Irã “retorne à mesa de negociações”.
A movimentação militar dos EUA, aliada às ameaças mútuas e ao fracasso iminente das negociações nucleares, sinaliza uma escalada que pode arrastar toda a região — e o Ocidente — para uma guerra de proporções imprevisíveis.



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