EUA impõem novas sanções à Rússia e pressionam por cessar-fogo imediato na guerra da Ucrânia
- Núcleo de Notícias

- 23 de out.
- 2 min de leitura
Medida atinge gigantes do setor de energia Rosneft e Lukoil; governo Trump cobra compromisso russo com negociações de paz

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira um novo pacote de sanções contra a Rússia, alegando que o país “não demonstra compromisso sério com um processo de paz” para encerrar o conflito na Ucrânia. As medidas, divulgadas pelo Departamento do Tesouro, atingem diretamente duas das maiores empresas de petróleo russas, a Rosneft e a Lukoil, além de 34 subsidiárias ligadas às companhias.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que “é hora de parar a matança e implementar um cessar-fogo imediato”. Ele destacou que Washington está pronta para adotar novas ações, se necessário, para apoiar os esforços do presidente Donald Trump em busca de uma solução diplomática. “Incentivamos nossos aliados a aderirem às sanções e reforçarem a pressão pela paz”, declarou.
As sanções incidem sobre entidades que operam ou já atuaram no setor de energia da economia russa. Segundo o secretário Scott Bessent, o objetivo é restringir as fontes de financiamento de Moscou e aumentar o custo de manutenção da guerra.
Enquanto isso, a União Europeia também aprovou um novo pacote de medidas contra a Rússia, com foco na redução gradual das importações de gás e petróleo. O conjunto inclui restrições a quatro empresas ligadas à indústria de petróleo da China, acusadas de ajudar a Rússia a contornar sanções ocidentais, e pode atingir ainda companhias indianas, conforme proposta apresentada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O presidente Donald Trump, que tem se mostrado cada vez mais frustrado com a falta de avanços nas negociações entre Moscou e Kiev, vinha evitando novas punições econômicas, apostando em uma saída negociada. Contudo, a escalada militar no leste europeu e a ausência de progresso diplomático levaram Washington a endurecer sua posição. O presidente americano reiterou que prefere “negociação à escalada”, mas reconheceu que medidas adicionais podem ser necessárias caso o impasse persista.
O Kremlin afirmou continuar comprometido com uma solução de longo prazo e elogiou o governo Trump por demonstrar “verdadeiro interesse em compreender as causas do conflito”. Moscou acusa Kiev e seus aliados europeus de “agir de má-fé” e de tentar sabotar as tentativas de paz.
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