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EUA movimentam bombardeiros furtivos com armamento de precisão; pressão cresce sobre o Irã

Bombardeiros B-2 Spirit com capacidade nuclear podem representar nova fase no confronto indireto entre EUA e Irã


Foto: REUTERS/Mike Segar
Foto: REUTERS/Mike Segar

Seis bombardeiros furtivos B-2 Spirit, baseados em Whiteman, Missouri, decolaram em direção ao Pacífico Ocidental e estão a caminho da base aérea de Andersen, em Guam, um dos principais postos avançados estratégicos dos Estados Unidos. A movimentação foi captada por sistemas de rastreamento de voo e confirmada por comunicações com controladores de tráfego aéreo.


O deslocamento das aeronaves ocorreu com apoio de reabastecimento em voo, sugerindo que os bombardeiros decolaram com cargas úteis significativas. Fontes militares cogitam que esses aviões possam estar transportando munições de penetração profunda, os chamados "bunker busters", capazes de destruir estruturas subterrâneas fortificadas, como o complexo nuclear iraniano de Fordow.


Segundo o CEO da Foundation for Defense of Democracies, Mark Dubowitz, os EUA são os únicos capazes de neutralizar Fordow com precisão aérea. “Destruir Fordow exige poder de penetração que apenas os Estados Unidos possuem. Essa é uma missão americana por definição”, afirmou. O diretor de política externa do JINSA, Jonathan Ruhe, acrescentou que as bombas empregadas aproveitam a força da gravidade para atravessar camadas de terra, rocha e concreto antes de detonar no subsolo, colapsando as estruturas ao redor do alvo.


A movimentação militar coincide com a expectativa de que o presidente Donald Trump retorne à Casa Branca neste sábado, onde deve se reunir com o Conselho de Segurança Nacional durante o fim de semana para avaliar respostas possíveis à escalada entre Israel e o Irã. Trump já sinalizou que não permitirá que Teerã desenvolva armamento nuclear.


Embora ainda não tenha havido ação militar direta dos EUA no conflito, o Departamento de Estado anunciou na sexta-feira sanções contra oito entidades e um indivíduo ligados ao fornecimento de tecnologia sensível da China para o setor de defesa iraniano. A medida sinaliza uma ofensiva diplomática e econômica em paralelo à demonstração de força.


A presença dos B-2 em Guam, base de onde os EUA historicamente projetam poder em situações de crise, é vista por analistas como um aviso claro ao Irã: Washington está preparado para agir com precisão cirúrgica.

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