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Ex-analista da NSA alerta que painéis solares chineses em fazendas americanas ameaçam a segurança nacional dos EUA

Equipamentos com dispositivos de comunicação ocultos podem ser usados para ciberataques, diz especialista em segurança nacional


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Um ex-analista da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) alertou que a presença de equipamentos fabricados na China em pontos estratégicos da infraestrutura energética americana representa uma ameaça real à segurança nacional, após a descoberta de dispositivos de comunicação não documentados em inversores solares produzidos por empresas chinesas.


Técnicos americanos identificaram canais de comunicação ocultos em inversores solares chineses — dispositivos responsáveis por converter a energia gerada pelos painéis solares e conectá-la à rede elétrica. Esses canais, ausentes da documentação oficial dos produtos, poderiam ser utilizados para burlar firewalls e acessar remotamente sistemas críticos de energia.


Rocky Cole, ex-analista da NSA e cofundador da empresa de cibersegurança iVerify, declarou que é "altamente plausível" que o regime chinês esteja utilizando esses equipamentos para se infiltrar silenciosamente na infraestrutura dos Estados Unidos.


“Isso se encaixa perfeitamente no modelo da China de implantar hardware em infraestrutura crítica americana, com o objetivo de planejar ciberataques em caso de um conflito — por exemplo, envolvendo Taiwan”, afirmou Rocky Cole.


A legislação chinesa exige que empresas privadas colaborem com os serviços de inteligência do regime sempre que solicitadas, o que aumenta as preocupações sobre a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos em setores estratégicos. De acordo com uma das fontes, dispositivos de comunicação indocumentados, incluindo rádios celulares, foram encontrados em baterias de diversos fornecedores chineses ao longo dos últimos nove meses.


Rocky Cole explicou que essa prática se enquadra no que a comunidade de inteligência chama de “operação de cadeia de suprimentos”, onde agentes de inteligência trabalham diretamente com fabricantes para inserir portas dos fundos (backdoors) no hardware.


“Sem uma fiscalização rigorosa da cadeia de suprimentos, torna-se quase impossível garantir que os equipamentos não contenham essas vulnerabilidades ocultas. É fundamental que as autoridades americanas estejam plenamente conscientes dos riscos associados ao uso de hardware chinês em infraestrutura crítica”, advertiu Rocky Cole.


Em resposta, Liu Pengyu, porta-voz da embaixada chinesa em Washington, afirmou: “O objetivo do desenvolvimento da China é permitir que seu povo viva melhor. Oposição à presunção de culpa sem fatos claros, à generalização do conceito de segurança nacional e à distorção das conquistas chinesas no campo da infraestrutura energética”.


Ainda assim, a presença desses dispositivos em componentes instalados em fazendas americanas gera preocupações sobre a possibilidade de paralisação da rede elétrica em caso de escalada geopolítica, como um eventual conflito com Pequim.

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