Famílias de reféns do Hamas protestam em frente da embaixada dos EUA em Israel

Familiares de reféns do Hamas pressionam por um acordo após quase 5 meses de cativeiro

Na próxima quinta-feira, 7 de março, irão completar cinco meses desde a invasão dos terroristas do Hamas - facção responsável por torturar e matar mais de 1.300 inocentes em um festival de música eletrônica Israel em outubro do ano passado. A data também marca o mesmo período em que cerca de 200 reféns estão distantes de seus familiares.

O sentimento de angústia e aflição que tomou conta dos parentes das vítimas mantidas em cativeiro deu início a uma série de manifestos em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Telavive.  

A intenção dos protestos é única: pressionar os governos de Israel e EUA a costurar um acordo para a soltura dos reféns.

“Entendemos que a forma de liberar os reféns seja através de um acordo responsável conduzido pelo governo dos EUA que irá restaurar a segurança do país e de toda a região”, afirmou o porta-voz dos manifestantes no quarto dia da marcha que prevê chegar a Jerusalém.

Enquanto não existam sinais de cessar-fogo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, adiantou que não haverá qualquer acordo que seja baseado nos termos exigidos pelo Hamas.

“Não concordamos com nenhum acordo que envolva a libertação de terroristas”, admitiu.