Forças Armadas rejeitam uso de tropas no Rio de Janeiro sem decreto de GLO
- Núcleo de Notícias

- 29 de out.
- 2 min de leitura
Enquanto o Rio enfrenta facções fortemente armadas e a população vive sob medo constante, o governo Lula se mantém inerte, recusando apoio efetivo e deixando o estado à própria sorte

A alta cúpula das Forças Armadas descartou qualquer possibilidade de empregar tropas e armamentos no Rio de Janeiro sem a edição de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), instrumento que define local, tempo e condições de atuação militar. A posição foi reafirmada após um dia de embates públicos entre o governador Cláudio Castro (PL) e o governo federal, que, mais uma vez, se mostrou incapaz de oferecer respostas concretas à escalada da violência no estado.
Militares de alta patente afirmaram que "as Forças Armadas não têm treinamento específico para o combate à criminalidade urbana" e ressaltaram que o amparo jurídico de uma GLO é indispensável para qualquer operação, sobretudo diante do risco de confrontos e mortes. No entanto, o argumento técnico acabou revelando o pano de fundo político: a resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em autorizar ações de apoio, mesmo diante do colapso da segurança no Rio de Janeiro.
O governador Cláudio Castro afirmou ter feito três pedidos de empréstimo de blindados das Forças Armadas, todos negados pelo governo federal. “Cada dia uma razão para não colaborar”, disse. O Ministério da Defesa justificou a negativa com base em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que condiciona o apoio à decretação da GLO, ato que depende exclusivamente da Presidência da República.
A recusa do governo federal em prestar auxílio efetivo ocorre enquanto o Rio de Janeiro é dominado por facções criminosas que desafiam abertamente o Estado. A megaoperação deflagrada nesta terça-feira (28) contra o Comando Vermelho, nos complexos do Alemão e da Penha, deixou pelo menos 64 mortos.
Apesar da gravidade da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém postura complacente com o tráfico. A recente declaração de que “traficantes são vítimas dos usuários” escancarou a desconexão do governo com a realidade do país. Enquanto isso, a população do Rio de Janeiro segue refém e abandonada por um governo federal incapaz de enfrentar as facções criminosas.
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Carlos Dias.
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