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Fraudes no INSS podem chegar a R$ 90 bilhões, configurando o maior escândalo de corrupção da história

35 milhões de operações de empréstimo consignado podem ter sido feitas sem a solicitação dos beneficiários


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A Polícia Federal avança em uma das maiores investigações já conduzidas no âmbito da Previdência Social, mirando um gigantesco esquema de concessão irregular de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas, que pode ter causado prejuízos superiores a R$ 89 bilhões aos cofres públicos. A apuração envolve a liberação indevida de crédito mediante descontos não autorizados nas folhas de pagamento dos beneficiários, com indícios de participação de órgãos como a Dataprev, responsável pelo processamento de dados da Previdência.


Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), apenas em 2023 os empréstimos consignados liberados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) somaram R$ 89,5 bilhões. Deste total, 35 milhões de operações são suspeitas de terem sido feitas sem a solicitação dos beneficiários. A primeira fase da operação já identificou prejuízos de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, afetando mais de 4 milhões de aposentados e pensionistas. Até o momento, a Polícia Federal investiga 11 associações e entidades supostamente envolvidas na fraude.


O caso foi classificado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL) como o “maior escândalo de corrupção da história do país”. Em publicação feita na rede X, ele afirmou que o rombo, que já era grave, pode ter chegado à cifra impressionante de R$ 90 bilhões, o que exige ampla repercussão e responsabilidade das autoridades.


Diante da gravidade da situação, parlamentares do partido Novo apresentaram um requerimento de convocação do novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, exigindo esclarecimentos sobre o esquema. O pedido foi protocolado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados e aguarda votação. Os deputados destacam a fragilidade do público atingido, a proximidade do novo ministro com entidades sob investigação e a omissão do Conselho Nacional da Previdência Social, que já teria sido alertado sobre os problemas nos anos de 2023 e 2024.


Assinam o requerimento os deputados Adriana Ventura, Marcel van Hattem, Gilson Marques, Luiz Lima e Ricardo Salles. A convocação se torna ainda mais urgente devido à recente nomeação de Wolney Queiroz, que assumiu o ministério na última sexta-feira, 2 de maio, após a saída de Carlos Lupi. Antes disso, Wolney atuava como secretário-executivo da pasta.




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