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General russo Igor Kirillov é morto em ataque; Ucrânia assume responsabilidade

Explosão em Moscou eliminou o chefe das Forças de Defesa Química da Rússia


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O chefe das Forças de Defesa Radiológica, Química e Biológica da Rússia, Tenente-General Igor Kirillov, foi morto na manhã desta terça-feira em uma explosão nos arredores de um prédio residencial em Moscou. A explosão também vitimou o seu vice, em um ataque que autoridades russas classificaram como "terrorista e de grande escala".


O incidente ocorreu por volta das 6h (horário local) na Avenida Ryazansky, no sudeste de Moscou. Segundo a investigação preliminar, uma bomba improvisada (IED) com cerca de 300 gramas de TNT foi colocada em um patinete elétrico próximo à entrada do edifício. A detonação foi provavelmente realizada remotamente, usando um sinal de rádio ou telefone celular.


Circunstâncias e investigação


A explosão causou destruição significativa, estilhaçando janelas, danificando o veículo oficial e comprometendo a entrada do prédio. O chefe do Comitê Investigativo da Rússia, Aleksandr Bastrykin, assumiu controle direto das investigações, que estão sendo conduzidas sob acusações de assassinato, terrorismo e tráfico ilegal de armas.


O jornal russo Kommersant descreveu o caso como um "crime sem precedentes". Imagens de vigilância e dados de telefonia da área estão sendo analisados para identificar os responsáveis. Autoridades russas apontavam a participação dos serviços especiais ucranianos como principal hipótese, em resposta ao papel proeminente de Kirillov nas acusações russas de laboratórios biológicos e uso de armas químicas operados por Kiev e pelos Estados Unidos.


Responsabilidade assumida por Kiev


Horas após o atentado, múltiplas fontes ligadas ao Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) assumiram responsabilidade pela morte do general. Kirillov, que liderava as forças de defesa química desde 2017, havia sido sancionado pelo Reino Unido em outubro, sob acusações de uso de armas químicas na guerra, algo que Moscou nega.


A morte de Kirillov ocorreu pouco depois de o presidente Vladimir Putin ter destacado a supremacia russa no campo de batalha durante um discurso em Moscou na segunda-feira.


Investigadores consideram a possibilidade de que o ataque tenha sido sincronizado com a reunião anual do Ministério da Defesa, o que ampliaria o impacto simbólico e estratégico do atentado.

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