Go Woke, Go Broke: Jaguar afunda nas vendas após aderir à agenda progressista e abandonar sua identidade clássica
- Núcleo de Notícias
- 1 de jul.
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Atualizado: 2 de jul.
Mudança de identidade da montadora, com foco em "modernidade", fracassa junto ao público e provoca colapso de até 97,5% nas vendas

A tentativa da Jaguar de se reinventar para agradar aos ventos progressistas e à cultura woke custou caro. Desde que anunciou, em novembro do ano passado, mudanças radicais em sua identidade — incluindo o abandono do icônico felino no logotipo — a marca amarga um colapso nas vendas, sinal claro de que tentou acompanhar uma agenda ideológica divorciada dos seus clientes. Resultado: Go Woke, Go Broke.
De acordo com dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), a Jaguar vendeu apenas 2.776 veículos entre janeiro e maio deste ano em toda a Europa, uma queda vertiginosa de 77,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando a empresa ainda emplacava 12.530 unidades.
O cenário se agravou com o resultado de abril de 2025, quando a montadora registrou apenas 49 novos registros de veículos em toda a Europa. Em comparação com os 1.961 carros vendidos no mesmo mês do ano anterior, essa queda de 97,5% marcou um dos maiores declínios já registrados por uma montadora no continente.
O desastre ocorre mesmo com os modelos tradicionais da marca ainda disponíveis para venda no Reino Unido, berço da Jaguar. Ou seja, os consumidores estão rejeitando a marca não apenas pelos produtos em si, mas pela nova postura corporativa que tenta substituir tradição por sinalização ideológica.
A tentativa de reinventar a Jaguar para torná-la mais "moderna", segundo os padrões de marketing ideológico, ignora o que a fez grande: tradição, sofisticação e identidade própria.

Ao embarcar na onda woke, a marca perdeu sua base de clientes e agora sofre as consequências de um reposicionamento que agradou aos departamentos de marketing ativista, mas não ao consumidor real.
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