Governo Lula oficializa entrada em processo contra Israel por “genocídio”
- Núcleo de Notícias
- 14 de jul.
- 3 min de leitura
Após meses de ataques verbais, Planalto toma partido na Corte Internacional de Justiça e acusa Israel de crimes em Gaza

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu formalizar sua adesão à ação movida pela África do Sul contra o Estado de Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia. A ação alega que Israel estaria cometendo “genocídio” na Faixa de Gaza durante sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas.
A confirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em entrevista à emissora Al Jazeera, divulgada no domingo (13). Segundo o ministro, o Brasil “vai apoiar” o processo e está “trabalhando nisso”, antecipando que a formalização ocorrerá em breve.
A decisão, tomada durante a Cúpula do BRICS, representa o ápice da escalada retórica do governo brasileiro contra Israel e, na prática, coloca o país como parte ativa em uma denúncia por genocídio contra um Estado democrático que enfrenta um grupo reconhecidamente terrorista. Desde o início do conflito em outubro de 2023, Lula tem repetidamente classificado as ações israelenses como “genocidas” e de “limpeza étnica”, ignorando o contexto da guerra deflagrada após o massacre de civis israelenses promovido pelo Hamas.
A ação da África do Sul, movida ainda em 2023, é considerada uma manobra política que busca desgastar Israel no cenário internacional, usando a retórica dos direitos humanos para legitimar narrativas contrárias ao Estado judeu. Até então, o Brasil limitava-se a manifestações diplomáticas, sem assumir posição direta no processo. A mudança, agora, é interpretada como uma escolha clara de lado: o Brasil abandona a mediação e se alinha aos que acusam Israel de crimes contra a humanidade.
A decisão teria sido influenciada por pressões da Autoridade Nacional Palestina, a quem Lula tem dado amplo apoio político. A comunidade judaica brasileira e autoridades israelenses reagiram com indignação desde as primeiras declarações do presidente sobre o tema, que chegaram a comparar a ação militar israelense ao Holocausto.
“Não podemos permanecer indiferentes ao genocídio praticado por Israel em Gaza”, declarou Lula, em mais um ataque direto ao país que enfrenta uma ameaça existencial do Hamas, grupo que não reconhece o direito de existência do Estado de Israel e utiliza civis como escudos humanos em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza.
O posicionamento do governo petista aprofunda o isolamento diplomático do Brasil junto a nações aliadas do Ocidente, como os Estados Unidos, e coloca o país em sintonia com regimes e coalizões hostis a Israel. Além disso, a medida reforça a politização da política externa brasileira, marcada pelo viés ideológico e pela preferência por regimes autoritários ou alinhados ao antiamericanismo.
A decisão de Lula, ao tomar partido em um processo dessa magnitude, terá implicações duradouras para a imagem do Brasil no cenário internacional e, principalmente, para a relação histórica com Israel, construída ao longo de décadas.
A verdade custa pouco. Mas vale muito.
Você chegou até aqui porque busca por informações que façam sentido — e não por narrativas fabricadas por quem serve ao Sistema. No Rumo News, nosso compromisso é com a liberdade, a verdade e a inteligência do leitor.
Produzimos nossos conteúdos de forma 100% independente, sem amarras com partidos, governos ou patrocinadores ideológicos. Nosso único financiador é você — o cidadão consciente que se recusa a ser manipulado pela grande mídia.
Assinar o Rumo News leva menos de 1 minuto, custa pouco e oferece muito:
Análises profundas sobre economia, política e geopolítica
Artigos exclusivos, com dados sólidos e argumentos afiados
Uma plataforma segura e sem anúncios
Enquanto eles espalham narrativas, nós entregamos fatos, contexto e coragem.

Se puder, apoie-nos mensalmente adquirindo um plano de assinatura.
Obrigado!
Carlos Dias.
CEO e Editor-Chefe do Rumo News.
Comments