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Governo Lula prepara novo empréstimo bilionário para socorrer os Correios

Plano em discussão com bancos públicos e privados pode atingir R$ 20 bilhões e será garantido pelo Tesouro Nacional, revelando o colapso financeiro da estatal


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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva articula uma nova operação de crédito bilionária para tentar conter o colapso financeiro dos Correios. Em conjunto com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o plano prevê um empréstimo de até R$ 20 bilhões, com garantia do Tesouro Nacional, a ser liberado entre 2025 e 2026. Os recursos visam reforçar o capital de giro e financiar um plano de reestruturação que contempla demissões voluntárias, alterações no plano de saúde dos funcionários e renegociação das dívidas acumuladas ao longo dos últimos anos.


Fontes do Ministério da Fazenda informaram que a estatal precisará de cerca de R$ 10 bilhões em 2025 e mais R$ 10 bilhões em 2026 para manter as operações básicas e implementar medidas de ajuste. Ainda não há definição sobre o formato exato da operação, mas o governo avalia até mesmo um aporte direto do Tesouro, caso haja margem fiscal. A proposta foi tema de reunião realizada na última quinta-feira (9), que contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da ministra da Gestão, Esther Dweck, do ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, além de representantes do Tesouro Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e das instituições financeiras envolvidas.


O governo também tenta incluir bancos privados como BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil na operação. Essas instituições já figuram entre os credores dos Correios em um empréstimo de R$ 1,8 bilhão firmado no primeiro semestre de 2025, cujo objetivo inicial era reforçar o caixa da estatal. Entretanto, cláusulas contratuais foram acionadas após o aumento das despesas com sentenças judiciais, levando à retenção de recursos e quase inviabilizando o pagamento da folha salarial.


O episódio obrigou a nova direção da estatal, chefiada por Emmanoel Schmidt Rondon, a renegociar as condições do contrato. O acordo resultante estabeleceu juros mais altos e antecipou o início do pagamento das parcelas para janeiro de 2026, uma alternativa considerada menos onerosa do que o desembolso imediato exigido pelos bancos.


Os números, no entanto, evidenciam a grave situação financeira da estatal. Apenas no segundo trimestre de 2025, os Correios acumularam um prejuízo de R$ 2,64 bilhões — quase cinco vezes maior que o registrado no mesmo período do ano anterior, de R$ 553 milhões. No acumulado do primeiro semestre, as perdas chegaram a R$ 4,37 bilhões, mais que o triplo das de 2024. O plano de reestruturação em andamento tenta conter gastos e reduzir custos fixos, que variam entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões anuais.


O caso dos Correios evidencia mais uma vez a resistência do governo Lula em adotar soluções estruturais e sustentáveis. Em vez de considerar a privatização como alternativa viável para reduzir o peso fiscal e modernizar a gestão, o Palácio do Planalto opta por manter a estatal artificialmente viva, recorrendo a empréstimos garantidos pelo dinheiro do contribuinte. Como é característica do atual governo, a postura estatizante e centralizadora prefere cobrir a ineficiência, a baixa produtividade e o modelo ultrapassado com mais gastos públicos, perpetuando um ciclo de dependência e desperdício que corrói o orçamento e impede o avanço do país rumo a uma economia verdadeiramente competitiva.


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