Governo Lula prepara retaliação a tarifas dos EUA com nova regulamentação da “Lei da Reciprocidade”
- Núcleo de Notícias
- 13 de jul.
- 2 min de leitura
Vice-presidente Alckmin afirma que medida será publicada até terça e promete acionar a OMC contra Trump

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo (13) que o governo federal deve publicar até a próxima terça-feira (15) o decreto que regulamenta a chamada “Lei da Reciprocidade”. A legislação foi aprovada pelo Congresso Nacional e autoriza o Brasil a adotar retaliações comerciais contra países que impuserem barreiras às exportações nacionais.
A declaração ocorre poucos dias após os Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, anunciarem a imposição de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Segundo Alckmin, o governo pretende responder à altura: “O que tarifa lá, tarifa aqui”, declarou o vice-presidente durante um evento em Francisco Morato (SP), reforçando que o governo poderá aplicar tanto medidas tarifárias quanto não tarifárias.
Alckmin afirmou ainda que o governo irá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a decisão americana. “Não se justifica essa tarifa, ela inclusive prejudica também o consumidor norte-americano”, disse. Ele também destacou que o Brasil isenta de imposto oito dos dez produtos que os EUA mais exportam para o mercado brasileiro.
A retaliação brasileira, no entanto, deverá ser feita com apoio e consulta ao setor produtivo. “Vamos ouvir setores importantes como o da laranja, café, carne, aço… Há uma integração econômica muito forte, especialmente nas áreas da siderurgia e da indústria automotiva. E o mundo econômico precisa de estabilidade e previsibilidade”, pontuou o ministro.
Apesar do tom "firme" do governo, a atual crise comercial foi provocada pela própria irresponsabilidade diplomática do presidente Lula, cuja retórica agressiva e ideológica afastou o Brasil de seus principais parceiros. Ao desafiar frontalmente os Estados Unidos, maior potência econômica do planeta, e agora sugerir uma retaliação, o governo brasileiro arrisca mergulhar o país em uma guerra comercial desastrosa. Os custos dessa postura imprudente, como sempre, recairão sobre o cidadão comum, que enfrentará mais desemprego, inflação e retração econômica.
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Carlos Dias.
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