Greve de fiscais da Receita afeta desembarques em portos e aduaneiras

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal interrompeu operações em 16 estados e DF

Sindifisco Nacional

Em greve há exatos 63 dias, os auditores fiscais da Receita Federal não dão sinal de que suas atividades serão retomadas tão cedo. O Sindifisco - sindicato que responde pela categoria - alertou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que a volta ao batente só acontecerá se o governo Lula cumprir de forma integral o Plano de Aplicação do Fundaf, além de revisar o pagamento de bônus para a categoria acordado em 2016.

Enquanto isso, as consequências da paralisação causam transtornos para a economia nacional, afetando principalmente a logística. Nesta semana, fiscais de 16 estados e do Distrito Federal aderiram à suspensão do desembarque de cargas em portos e unidades aduaneiras. O controle de mercadorias na fronteira com Roraima, em Pacaraima, já havia sido impactado pela greve na quinta-feira passada (11).

Fiscais só atuarão no desembarque de itens perecíveis e medicamentos

De acordo com o Sindifisco, durante o período em que durar o estado de greve, a promessa é de que serão liberadas apenas cargas perecíveis, vivas, perigosas, medicamentos e alimentos.

Confira as unidades da federação afetadas pela greve dos auditores fiscais:

São Paulo

Rio de Janeiro

Bahia

Rio Grande do Sul

Paraná

Pará

Roraima

Distrito Federal

Alagoas

Paraíba

Pernambuco

Rio Grande do Norte

Minas Gerais

Goiás

Tocantins

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul