Hamas aceita plano de paz proposto por Donald Trump e guerra em Gaza chega ao fim após dois anos
- Núcleo de Notícias

- 9 de out.
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Acordo mediado pelos Estados Unidos prevê libertação imediata dos reféns e retirada das tropas israelenses; Trump anuncia “um dia histórico para o Oriente Médio”

O grupo terrorista Hamas anunciou na quarta-feira (8) que aceitou o plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump para encerrar a guerra em Gaza e libertar todos os reféns israelenses, dois anos após o massacre de 7 de outubro de 2023, quando o grupo invadiu Israel e deu início ao mais violento conflito contra judeus desde o Holocausto. O anúncio representa um marco diplomático inédito na região e reforça a retomada do protagonismo americano sob a liderança do presidente Trump.
O acordo, anunciado pelo líder norte-americano em sua rede Truth Social, prevê a libertação de todos os reféns nas próximas 72 horas e a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel (IDF) até uma linha acordada, em uma primeira fase que visa a estabelecer uma “paz forte, duradoura e justa”, segundo o presidente Trump. Ele agradeceu o trabalho dos mediadores do Catar, Egito e Turquia, ressaltando que “todos os lados serão tratados de forma justa” e chamando o momento de “um grande dia para o mundo árabe, Israel e os Estados Unidos”.
O presidente Donald Trump afirmou esperar que os reféns sejam libertados até segunda-feira. Embora ainda não tenha confirmado viagem à região, o presidente foi convidado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para discursar no Parlamento israelense no domingo.
Imagens divulgadas de Sharm el-Sheikh, no Egito, onde ocorreram as negociações, mostraram diplomatas e líderes de ambos os lados trocando cumprimentos e apertos de mão. Entre eles estavam o general israelense aposentado Nitzan Alon e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani. O enviado especial americano Steve Witkoff também esteve presente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu celebrou o acordo, afirmando que “com a ajuda de Deus, traremos todos de volta para casa”. Em comunicado, o premiê israelense agradeceu aos “soldados heroicos das Forças de Defesa de Israel e às forças de segurança” e expressou “profunda gratidão ao presidente Donald Trump e sua equipe por se empenharem nesta missão sagrada de libertação dos reféns”.
O Hamas, em nota oficial, confirmou ter aceitado os termos após “negociações sérias e responsáveis”, destacando que o acordo garante o fim da guerra, a retirada das forças israelenses de Gaza, a entrada de ajuda humanitária e uma ampla troca de prisioneiros. O grupo também agradeceu aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, além de Trump, a quem atribuiu “papel decisivo” na conclusão do acordo.
De acordo com o governo de Israel, os 48 reféns ainda sob poder do Hamas — sendo 21 ainda vivos — serão libertados em um único estágio dentro de 72 horas. A devolução dos corpos dos reféns mortos deverá ocorrer posteriormente, com prioridade para os identificados sob custódia de facções palestinas.
O plano, articulado pela administração Trump, inclui 20 pontos que delineiam o fim completo das operações militares israelenses em Gaza em troca da libertação dos reféns e do desarmamento total do Hamas. O acordo prevê ainda a criação de um “Conselho Internacional de Paz”, presidido por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, responsável por supervisionar a reconstrução e a administração civil de Gaza sob um governo provisório tecnocrático palestino, sem vínculos com facções políticas.
A reconstrução do enclave ficará a cargo de um grupo de especialistas que já atuaram em megaprojetos urbanos no Oriente Médio. O plano americano também impede qualquer tentativa de anexação de Gaza por Israel e determina que “ninguém será forçado a sair”, incentivando os moradores a permanecerem e “construírem um futuro melhor”.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, chamou o acordo de “bênção” e agradeceu a ao presidente Donald Trump e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pela liderança no processo. “Abraço calorosamente as famílias dos reféns, enquanto esperamos a volta de nossos heróis — vivos e caídos — para casa”, declarou. A IDF também divulgou comunicado confirmando o entendimento e celebrando “o retorno dos reféns e o início de uma nova fase de paz”.
Embora ainda restem dúvidas sobre detalhes do processo de desarmamento e das garantias de segurança, o anúncio marca o fim de dois anos de hostilidades e o início de uma reconstrução política inédita na região. Para o presidente Donald Trump, o resultado consolida sua posição como o principal articulador de paz no Oriente Médio e reforça seu compromisso histórico com a segurança de Israel e a estabilidade global.
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Carlos Dias.
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