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Irã diz que não enviará tropas ao Líbano para apoiar o Hezbollah

Teerã afirma que "não tem medo da guerra", mas alerta que Israel não ficará sem resposta por suas ações


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O Irã anunciou na segunda-feira (30) que não enviará tropas ao Líbano ou Gaza para confrontar Israel, apesar dos ataques intensificados de Tel Aviv contra o grupo terrorista Hezbollah, baseado no Líbano, e os Houthis, no Iêmen. A declaração do Ministério das Relações Exteriores iraniano ocorre em um momento de crescente tensão na região.


O porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, afirmou que Teerã não busca a guerra, mas também não a teme, afirmando que o compromisso do Irã é com um Oriente Médio seguro e estável. Segundo Kanaani, os grupos de resistência locais, tanto no Líbano quanto nos territórios palestinos, possuem capacidade e força suficientes para se defender sem a necessidade de tropas adicionais da República Islâmica do Irã.


“Não há necessidade de enviar forças extras ou voluntárias do Irã”, disse Kanaani em coletiva de imprensa. Ele ainda enfatizou que não houve qualquer pedido de assistência militar por parte desses grupos. “Pelo contrário, estamos informados e certos de que eles não precisam da ajuda das nossas forças”, destacou.


Nas últimas semanas, Israel intensificou seus ataques aéreos, não apenas contra o Hezbollah no Líbano, mas também contra outros grupos militantes na região, incluindo alvos na Síria, Iêmen e Iraque. Essa escalada militar tem alimentado temores de que o conflito possa se expandir para todo o Oriente Médio, envolvendo a participação direta do Irã e dos EUA.


Apesar da recusa em enviar tropas, o Irã deixou claro que Israel não ficará sem uma resposta pelos "crimes cometidos contra o povo iraniano e as forças de resistência".


Na última semana, os ataques aéreos israelenses no Líbano mataram mais de 1.000 pessoas e feriram mais de 6.000, segundo autoridades de saúde locais, provocando um êxodo em massa das áreas mais atingidas. Israel também obteve êxito em uma série de ataques direcionados a comandantes do Hezbollah, resultando na morte de vários terroristas do alto escalão, incluindo Hassan Nasrallah, chefe do grupo.


O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, visitou o escritório do Hezbollah em Teerã nesta segunda-feira para prestar homenagem a Nasrallah, segundo o site oficial do governo.

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