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Israel classifica Secretário-Geral da ONU como "persona non grata"

Ministro das Relações Exteriores acusa António Guterres de omissão e declara que ele não é bem-vindo em Israel


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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, foi oficialmente declarado persona non grata por Israel, após se pronunciar a favor de um cessar-fogo e expressar preocupações sobre o aumento das tensões no Oriente Médio, sem condenar diretamente o ataque iraniano ao território israelense.


Na terça-feira (01), o Irã lançou uma série de mísseis em resposta à morte de líderes do Hamas e Hezbollah, além de um general iraniano, em operações militares conduzidas por Israel. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) confirmou que os ataques foram retaliações diretas.


O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, usou sua conta oficial na plataforma X para anunciar a decisão, acusando Guterres de omitir-se em condenar o que chamou de "ataque vil do Irã". Katz ainda afirmou que o chefe da ONU estaria alinhado com os "inimigos de Israel" por não se posicionar contra o ato.


“Quem não consegue condenar de forma clara o ataque brutal do Irã, como fez a maioria das nações do mundo, não merece pisar em solo israelense,” declarou o ministro. Katz também criticou Guterres por não reconhecer as atrocidades cometidas pelo Hamas no ataque de 7 de outubro e por não classificar formalmente o grupo como uma organização terrorista.


Além disso, o ministro israelense afirmou que Guterres ficará marcado como “uma mancha na história da ONU”, sugerindo que o líder da organização ofereceu respaldo a grupos terroristas como Hamas, Hezbollah, e agora o regime iraniano.


Após o ataque iraniano, Guterres havia manifestado preocupação sobre a escalada do conflito na região e pediu por uma trégua imediata em um post na plataforma X. “É imperativo interromper essa espiral de violência”, escreveu ele, clamando por um cessar-fogo para evitar mais destruição.


Até o momento, Guterres não comentou publicamente sobre a decisão de Israel de barrá-lo do país. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que a medida praticamente exclui o papel da ONU como mediadora no conflito, destacando que a situação no Oriente Médio permanece extremamente delicada e que é necessário cautela de todas as partes envolvidas.

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