Israel coloca líderes militares do Irã em fuga e elimina chefe do Estado-Maior
- Núcleo de Notícias
- 17 de jun.
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Tel Aviv intensifica ataques contra alvos estratégicos do Irã e ameaça o líder supremo Ali Khamenei

As Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam nesta terça-feira (17) que realizaram uma série de ataques aéreos de alta precisão contra dezenas de alvos estratégicos ligados aos programas nucleares e de mísseis balísticos do Irã, resultando, segundo fontes militares israelenses, na fuga de importantes líderes das forças armadas iranianas.
De acordo com um oficial israelense que falou sob condição de anonimato, a instalação nuclear subterrânea de Fordow não foi atingida, mas segue como alvo potencial. “Estamos tomando precauções para evitar um desastre nuclear, mas nenhuma opção está descartada”, afirmou. Ainda segundo ele, a queda no número de mísseis disparados pelo Irã nas últimas horas indica que os bombardeios israelenses conseguiram enfraquecer a capacidade ofensiva de Teerã.
O mesmo porta-voz revelou que, até o momento, o Irã lançou aproximadamente 400 mísseis balísticos e centenas de drones contra alvos civis e militares em Israel, intensificando o confronto direto entre os dois países, com alto risco de escalada regional.
Em uma ação considerada um dos maiores golpes contra a estrutura militar do regime iraniano, Israel anunciou também a morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior em Tempo de Guerra do Irã. Segundo a IDF, o comandante foi eliminado em um ataque aéreo no centro de Teerã. A informação foi publicada pelas forças israelenses na rede social X.
Ainda nesta terça-feira, o Irã voltou a lançar uma nova bateria de mísseis em direção a Israel, forçando o acionamento dos sistemas de defesa antiaérea em diversas regiões e levando as autoridades a orientar a população a buscar abrigo imediato.
Em tom de crescente ameaça, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez duras declarações contra o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. Gallant afirmou que o líder iraniano “pode ter um destino semelhante ao de Saddam Hussein”, ex-ditador iraquiano deposto pelos Estados Unidos em 2003 e executado pelo governo do Iraque em 2006.
A escalada entre os dois países amplia o risco de uma guerra regional de grandes proporções, com impacto potencial sobre os mercados globais, a segurança do Oriente Médio e os esforços internacionais para conter a proliferação nuclear.
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