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Israel declara Irã como principal ameaça e intensifica ataques contra alvos estratégicos

Governo israelense rebaixa Gaza a prioridade secundária e alerta que Teerã “pagará um preço alto” se seguir agindo contra o país


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Em um movimento que representa uma virada histórica em sua estratégia militar, o Estado de Israel anunciou neste sábado que o Irã passou a ser sua principal frente de guerra. A Faixa de Gaza, até então foco da ofensiva contra o grupo terrorista Hamas, foi relegada a uma posição secundária. A decisão eleva o risco de uma escalada no Oriente Médio com potencial envolvimento direto de potências ocidentais.


O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou neste sábado que, caso o Irã insista em atacar o território israelense, “Teerã será destruída”. Katz alertou que o regime dos aiatolás está colocando os próprios cidadãos como escudos humanos: “Khamenei está transformando os iranianos em reféns e conduzindo o país ao abismo. Os moradores de Teerã pagarão um preço alto se os ataques continuarem.”


Nas últimas 24 horas, a Força Aérea de Israel realizou cerca de 150 bombardeios sobre o território iraniano, incluindo uma ação inédita contra a instalação nuclear de Fordow, um dos centros mais sensíveis do programa atômico do regime dos aiatolás. Segundo o Exército de Israel, embora a estrutura subterrânea de Fordow não tenha sido destruída, o bombardeio simboliza um avanço tático importante: “O caminho para Teerã está aberto. Nossas forças podem operar livremente sobre o espaço aéreo iraniano”, declarou o chefe do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir.


Ainda segundo autoridades militares israelenses, os alvos dos ataques continuarão sendo instalações nucleares, bases de mísseis balísticos, centros militares estratégicos e indivíduos considerados peças-chave na estrutura de poder iraniana — como cientistas nucleares e membros da Guarda Revolucionária Islâmica, conhecida por seu envolvimento com grupos terroristas em toda a região.


Fontes iranianas reconheceram os ataques, mas minimizaram os danos. Behrus Kamalvandi, porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, afirmou que os equipamentos mais sensíveis de Fordow foram removidos antes da ofensiva. A instalação, localizada em uma área montanhosa fortificada, abriga centrífugas utilizadas no enriquecimento de urânio — processo central para a produção de armas nucleares.


Em resposta à escalada do conflito, o governo iraniano emitiu uma ameaça direta às potências ocidentais: qualquer tentativa de interferência de Estados Unidos, Reino Unido ou França resultará em ataques contra suas bases militares e navios na região do Oriente Médio.


Enquanto isso, o mundo acompanha com tensão o desenrolar de um conflito que já ultrapassa os limites do confronto entre Israel e Hamas, e que agora envolve diretamente o maior financiador do terrorismo no Oriente Médio: a República Islâmica do Irã.

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