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Israel liquida cúpula militar do Irã e destrói instalações nucleares em ofensiva aérea massiva

Ofensiva com 200 caças mata líderes da Guarda Revolucionária e cientistas atômicos; Conflito deve escalar nos próximos dias


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Israel realizou, na madrugada desta sexta-feira (13), uma grande ofensiva militar contra alvos estratégicos no Irã, incluindo centros nucleares, bases militares e edifícios governamentais. Batizada de “Leão em Ascensão”, a operação envolveu cerca de 200 aeronaves e resultou na eliminação de parte significativa da liderança militar iraniana e de cientistas ligados ao programa atômico do regime dos aiatolás.


Entre os mortos, estão nomes de peso no aparato militar e nuclear iraniano, como Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC); Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; e Gholamali Rashid, comandante do quartel-general Khatam-al Anbiya. Também foram mortos ao menos seis cientistas nucleares, entre eles Fereydoon Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, e Mohammad Mahdi Tehranchi, com ligações diretas ao programa de armas nucleares do país.


O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que o ataque “vai continuar por quantos dias forem necessários”, justificando a ação como uma resposta direta à iminência da obtenção de uma bomba atômica pelo Irã. “Israel não permitirá que o regime mais perigoso do mundo tenha as armas mais perigosas do mundo”, declarou. Segundo ele, o Irã já possui urânio suficiente para fabricar nove ogivas nucleares e estaria a poucos dias de produzir seu primeiro armamento atômico.


As explosões ocorreram em várias regiões do país, com destaque para Teerã e Natanz — onde está localizada a principal instalação de enriquecimento de urânio iraniana. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que Natanz foi atingida, mas relatou que, até o momento, não há sinais de vazamento de radiação. O Irã, por sua vez, afirmou que outras instalações, como Fordow e Isfahan, não sofreram danos. O ataque também feriu gravemente Ali Shamkhani, conselheiro do líder supremo do Irã, Ali Khamenei.


Em retaliação, o Irã lançou mais de 100 drones contra Israel. As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram ter interceptado todos os aparelhos com sucesso. O Ministério das Relações Exteriores iraniano classificou o ataque como “ato de agressão” e prometeu “punição severa”. Ali Khamenei declarou que Israel “deve esperar uma resposta dura e proporcional”.


O governo iraniano também responsabilizou os Estados Unidos pelo ataque, alegando que a operação não teria sido possível sem apoio logístico e estratégico de Washington. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, negou qualquer envolvimento direto. O presidente Donald Trump reforçou a posição de linha dura ao afirmar que “o Irã não pode, sob nenhuma hipótese, obter uma bomba nuclear”.


O ataque ocorre às vésperas da retomada das negociações nucleares entre Irã e Estados Unidos, marcada para domingo (15) em Omã. Em meio à escalada, o presidente dos EUA fez um apelo para que Teerã ainda busque um acordo, afirmando que “há tempo para evitar uma guerra maior com Israel”.

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