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Lula rebate críticas de Zelensky sobre plano de paz Brasil-China

Volodymyr Zelensky acusou Brasil e China de "conluio" com a Rússia


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Foto: Igo Estrela/Metrópoles


Em resposta às críticas de Zelensky, que classificou a proposta Brasil-China de paz como "destrutiva", Lula da Silva reafirmou a postura neutra do Brasil e seu compromisso com a paz. O plano de ambos os países sugere um cessar-fogo e diálogo direto entre as partes.


Zelensky, no entanto, acusou Brasil e China de "colaborar" com a Rússia ao elaborar propostas sem consultar Kiev. Em sua defesa, Lula argumentou que o Brasil sempre buscou a paz e que o conflito já deveria ter sido evitado antes de escalar.


Zelensky, em entrevista recente, afirmou que qualquer plano de paz deve incluir o reconhecimento das fronteiras ucranianas de 1991 e criticou que o plano Brasil-China não refletia as necessidades da Ucrânia. A proposta de cessar-fogo havia sido elaborada com a ideia de criar uma conferência internacional, mas sem a participação da Rússia, o que diminuiu suas chances de sucesso.


Enquanto isso, o presidente russo Vladimir Putin destacou que o Ocidente quer que a Ucrânia lute até o fim, com o objetivo de infligir uma derrota estratégica à Rússia. O presidente da Ucrânia acusou os dois países de "decidirem sozinhos" os termos de paz e de inclinar-se a favor da Rússia, ao não consultá-lo antes de sugerir a iniciativa.


Contexto Diplomático


O plano de paz Brasil-China de seis pontos foi lançado em maio, propondo uma abordagem supostamente mais equilibrada e apaziguadora, sugerindo que a ampliação do campo de batalha não traria nenhum avanço significativo. Em contrapartida, Zelensky insiste que qualquer cessar-fogo deve ser nos termos ucranianos, o que torna o diálogo mais distante, principalmente depois de incursões ucranianas recentes em território russo.


Zelensky já rejeitou outras propostas de mediação de países que não alinham totalmente com os interesses ucranianos, criticando duramente qualquer sugestão que não garanta a soberania plena da Ucrânia.


O cenário internacional segue complexo, com pressões de ambos os lados e uma crescente incerteza sobre o desfecho do conflito. A avaliação de analistas é que Lula, ao tentar mediar um conflito complexo como o da Ucrânia com a Rússia, acabou exacerbando a tensão diplomática com Kiev. Embora o presidente brasileiro se posicione como um "defensor da paz", suas iniciativas são vistas como imprudentes, dada sua trajetória de tentativas fracassadas em negociações internacionais. Sua postura no conflito, ao ser percebida como inadequada por parte da Ucrânia, acabou por agravar ainda mais a relação com o governo de Zelensky, que rejeitou veementemente as propostas de Brasil e China.


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