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Modi: "Índia não tolerará chantagem nuclear"

Após ofensiva militar contra o Paquistão, primeiro-ministro indiano diz que país não cederá à intimidação


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O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou na segunda-feira (12) que seu país não aceitará mais chantagem nuclear de nenhuma nação e prometeu uma resposta “à altura” contra qualquer ameaça, especialmente em casos de terrorismo com apoio estatal — numa clara alusão ao vizinho e rival histórico, o Paquistão.


Foi a primeira declaração pública de Modi após o lançamento da chamada “Operação Sindoor”, uma ofensiva militar que atingiu nove alvos em território paquistanês, acusados por Nova Délhi de abrigar campos de treinamento terrorista. O Paquistão nega as acusações, mas o episódio marca uma escalada significativa na tensão entre as duas potências nucleares.


“Operação Sindoor estabelece um novo padrão na nossa luta contra o terrorismo. Ela simboliza uma nova postura da Índia e não faremos mais distinção entre terroristas e os Estados que os patrocinam”, afirmou Modi em pronunciamento à nação. “Responderemos à nossa maneira, em nossos próprios termos. Atacaremos onde quer que as raízes do terrorismo estejam.”


Modi foi enfático ao declarar que a chantagem nuclear não será mais tolerada. As declarações surgem após um atentado terrorista na cidade de Pahalgam, na região de Jammu e Caxemira, que deixou 26 mortos — a maioria turistas indianos. Nova Délhi atribuiu o ataque a grupos terroristas baseados no Paquistão, o que desencadeou a resposta militar.


A Operação Sindoor atingiu cidades como Bahawalpur, Muridke e Muzaffarabad. Segundo as Forças Armadas indianas, os bombardeios destruíram campos de treinamento, eliminaram cerca de 100 terroristas e mataram 40 membros das forças paquistanesas, além de destruir 11 bases aéreas, comprometendo seriamente a capacidade militar de Islamabad. Em retaliação, o Paquistão lançou ataques com drones e mísseis contra posições indianas, gerando baixas dos dois lados e levando ambos os governos a anunciarem um cessar-fogo no último sábado.


Nesta segunda-feira, os Diretores-Gerais de Operações Militares da Índia e do Paquistão realizaram uma reunião para discutir os termos do cessar-fogo e possíveis medidas para a redução de tropas nas fronteiras, conforme noticiado pela agência ANI.


Apesar da trégua momentânea, Modi reiterou que a suspensão dos ataques foi apenas uma resposta ao pedido formal de Islamabad, que teria se comprometido a interromper atividades terroristas. “Nós suspendemos nossas ações militares contra os campos de terror e instalações paquistanesas. Mas deixo claro: estamos atentos e preparados para agir novamente, se necessário.”


A mudança de postura do governo indiano reflete o endurecimento da política de segurança sob o comando de Modi, com apoio crescente da opinião pública após anos de ataques terroristas em solo indiano. O discurso também reforça o papel da Índia como potência regional disposta a enfrentar ameaças, mesmo diante do risco de confrontos com uma nação igualmente nuclear.

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