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Morre o jornalista J.R. Guzzo, voz firme e culta na imprensa brasileira

Com estilo claro e argumentos contundentes, Guzzo marcou gerações ao revelar os vícios do poder e defender valores fundamentais da sociedade


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O Brasil perdeu neste sábado (02) uma de suas vozes mais lúcidas, corajosas e cultas do jornalismo. José Roberto Guzzo, conhecido como J.R. Guzzo, faleceu aos 82 anos, deixando um legado de integridade intelectual e rigor analítico que marcou profundamente o debate público nas últimas décadas.


Com uma carreira iniciada no final dos anos 1960, Guzzo foi diretor de redação da revista Veja, além de colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e Gazeta do Povo. Em todos os veículos por onde passou, destacou-se por sua escrita elegante, pensamento estruturado e pela coragem de tocar em temas espinhosos, frequentemente desafiando os dogmas da elite política, midiática e acadêmica.


Nos últimos anos, assinou colunas em veículos como O Estado de S. Paulo, Revista Oeste — da qual foi fundador e membro do conselho editorial — e, desde junho de 2025, publicava análises em O Tempo. Seu estilo combinava rigor investigativo, ironia bem colocada e um pensamento crítico voltado a denunciar corrupção, ativismo judicial, censura institucional e desvios éticos com evidente clareza e audácia.


Dono de um texto direto e, ao mesmo tempo, requintado, Guzzo não escrevia para agradar plateias — mas para confrontar a realidade. Suas colunas foram, por anos, uma espécie de termômetro da desilusão nacional com as instituições corrompidas, as incoerências do progressismo e o avanço de um Estado cada vez mais autoritário. Ele apontava os vícios do Judiciário, os abusos do Supremo Tribunal Federal, os desmandos do Executivo e as alianças espúrias do Congresso, sempre munido de fatos, ironia fina e um senso de justiça inegociável.


Apesar do tom frequentemente crítico, Guzzo jamais caiu na caricatura ou na gritaria. Sua crítica era de alta densidade cultural, embasada por décadas de vivência jornalística e por uma visão de mundo que valorizava o mérito, a liberdade, a responsabilidade individual e a dignidade do cidadão comum. Em tempos de polarização e superficialidade, sua sobriedade se tornou ainda mais rara e necessária.


A morte de J.R. Guzzo representa uma grande perda para o pensamento livre no Brasil. Em um cenário cada vez mais hostil à verdade e ao bom senso, seu trabalho seguirá como referência nas centenas de colunas que escreveu, nos leitores que formou e na consciência crítica que ajudou a moldar.


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