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Moscou acusa Reino Unido e França de envolvimento em ataque à infraestrutura energética russa

Ataque ao gasoduto Sudzha teria sido guiado por satélites franceses e coordenado por especialistas britânicos


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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou o Reino Unido e a França de envolvimento direto no ataque ucraniano à infraestrutura do gasoduto Sudzha, localizado na região de Kursk. Segundo a porta-voz Maria Zakharova, especialistas britânicos forneceram as coordenadas dos alvos e satélites franceses teriam auxiliado na navegação dos mísseis HIMARS utilizados no ataque.


De acordo com Zakharova, a ordem para o ataque partiu de Londres, demonstrando o comprometimento do Ocidente com a escalada do conflito e a impossibilidade de qualquer negociação com Kiev. A porta-voz também criticou a postura do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que publicamente apoiou uma suspensão temporária de ataques a infraestruturas energéticas, mas não impôs qualquer controle sobre suas forças militares.


Em 18 de março, após uma conversa entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, Moscou concordou em cessar os ataques contra instalações energéticas ucranianas. O acordo incluía um compromisso bilateral entre Rússia e Estados Unidos para evitar a destruição de infraestruturas críticas, incluindo instalações de gás. Apesar disso, Kiev continuou sua ofensiva, mesmo após ter aceitado uma trégua parcial de 30 dias durante negociações mediadas pelos EUA na Arábia Saudita.


O Kremlin também destacou que os ataques ucranianos às instalações russas demonstram uma perda de controle do governo de Zelensky sobre suas próprias tropas, sugerindo um "total colapso da supervisão" militar em Kiev.


Enquanto Washington adota uma posição mais contida sob a nova administração Trump, Londres e Paris se posicionam como os principais patrocinadores da guerra ucraniana. No início de março, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e o presidente francês Emmanuel Macron anunciaram uma “coalizão dos dispostos”, comprometendo-se a enviar tropas e aeronaves para apoiar Kiev.


Moscou já alertou que qualquer tentativa de intervenção militar direta de países europeus na Ucrânia poderá levar a um confronto aberto entre a Rússia e a OTAN, elevando drasticamente o risco de um conflito global.

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