México extradita 26 chefes de cartéis aos EUA em acordo com o governo Trump
- Núcleo de Notícias

- 13 de ago.
- 2 min de leitura
Operação reforça política de tolerância zero contra organizações criminosas e terroristas; medida antecede nova rodada de tarifas comerciais

O governo do México entregou nesta semana 26 dos principais líderes de cartéis ao governo dos Estados Unidos, em uma operação coordenada com a administração do presidente Donald Trump. Os criminosos chegaram em território norte-americano na terça-feira (12) e enfrentarão duras penas por crimes relacionados ao tráfico de drogas e violência.
A procuradora-geral norte-americana, Pamela Bondi, classificou a ação como “mais um exemplo histórico dos esforços do governo Trump para desmantelar cartéis e organizações terroristas estrangeiras”. Entre os extraditados estão Abigael González Valencia, líder do “Los Cuinis” — grupo aliado ao cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG), classificado como organização terrorista pelos EUA —, e Roberto Salazar, acusado de envolvimento no assassinato de um policial do condado de Los Angeles em 2008.
O acordo foi fechado após o Departamento de Justiça dos EUA garantir que não buscaria a pena de morte para nenhum dos acusados. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, agradeceu a cooperação, mas descartou qualquer possibilidade de ação militar norte-americana em solo mexicano. “Cooperamos e colaboramos, mas não haverá invasão. Isso está absolutamente fora de questão”, afirmou.
O movimento se insere na estratégia do presidente Donald Trump de reforçar a segurança das fronteiras e combater de forma implacável as organizações criminosas responsáveis pelo envio de drogas aos EUA. O governo norte-americano também aumentou a pressão econômica, impondo tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e ameaçando elevar para 30% caso não haja progresso nas negociações. Em contrapartida, Trump adiou o aumento por 90 dias para permitir tratativas.
Esta não é a primeira grande entrega feita pela presidente Claudia Sheinbaum. Em fevereiro, o México já havia extraditado outros 29 chefes de cartéis, incluindo Rafael Caro Quintero, apontado como mandante da tortura e assassinato de um agente da DEA em 1985.
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