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Orban alerta para os riscos de ignorar as ameaças de Putin

Primeiro-ministro húngaro critica postura ocidental e pede cautela diante da lógica de guerra russa


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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, advertiu os países ocidentais a levarem a sério as declarações do presidente russo Vladimir Putin, especialmente sobre possíveis represálias aos ataques ucranianos com armamentos de longo alcance fornecidos pelos aliados de Kiev. Durante uma entrevista à rádio Kossuth, Orban destacou que as advertências de Putin não devem ser encaradas como retórica vazia, mas sim como declarações com potencial para ações concretas.


Na última quinta-feira, Putin anunciou o uso do novo míssil balístico hipersônico Oreshnik em um ataque contra uma instalação militar-industrial em Dnipro, na Ucrânia. O ataque teria sido uma resposta ao uso de mísseis ATACMS, fornecidos pelos Estados Unidos, e Storm Shadow, de origem britânica, em ofensivas contra territórios russos reconhecidos internacionalmente. Putin declarou que, diante de uma escalada das ações agressivas, Moscou responderá “de maneira decisiva e proporcional”.


Orban, um dos poucos líderes europeus que mantém diálogo com Moscou durante o conflito na Ucrânia, destacou que a lógica política russa difere profundamente daquela adotada no Ocidente. “Se o presidente russo diz algo, não é conversa fiada, isso tem peso e consequências”, afirmou, em uma crítica implícita à abordagem majoritariamente discursiva de muitos líderes ocidentais.


O líder húngaro também alertou para o risco de decisões precipitadas e chamou os países que apoiam a Ucrânia a agirem com bom senso. “Caso contrário, podem surgir problemas,” disse ele, reforçando a necessidade de compreender a lógica de guerra adotada pelo Kremlin.


Embora as declarações de Orban e de outros líderes, como o presidente sérvio Aleksandar Vucic, enfatizem a gravidade das ameaças russas, os Estados Unidos parecem desconsiderar esses avisos. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que Washington não será dissuadida pelo que descreveu como um “teste de combate” do míssil russo e continuará fornecendo apoio militar a Kiev.


A postura ocidental de ignorar os alertas de Putin e apostar em uma escalada militar pode aumentar as tensões globais e colocar em risco a estabilidade da região, com consequências que vão muito além do campo de batalha.

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