OTAN promete superar meta de 2% do PIB em Defesa, medida exigida por Trump
- Núcleo de Notícias

- 7 de nov. de 2024
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Secretário-geral Mark Rutte afirma que aliança militar aumentará orçamento para responder a demandas do presidente eleito dos EUA

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pressionou os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a aumentarem os investimentos em defesa, e o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, declarou nesta quinta-feira que os países irão atender à exigência, superando a meta atual de 2% do PIB. "Será muito mais que 2%, tenho absoluta clareza disso", afirmou Rutte antes da cúpula da Comunidade Política Europeia, em Budapeste.
Trump venceu a eleição contra a atual vice-presidente Kamala Harris, prometendo que países que não cumprissem o gasto mínimo poderiam não contar com o apoio dos EUA em caso de conflito. Atualmente, 23 dos 31 países-membros da OTAN alcançam a meta de 2%, um aumento considerável desde que a meta foi estabelecida em 2014.
Durante seu primeiro mandato, Trump foi enfático ao cobrar dos membros europeus da OTAN que arcassem com uma parcela maior dos custos de defesa coletiva. Em 2018, ele chegou a sugerir um aumento da meta para 4% do PIB, nível atingido atualmente apenas pela Polônia.
Rutte confirmou que discutirá com Trump ameaças vindas de Rússia, Irã e Coreia do Norte, buscando fortalecer a cooperação entre a Europa e os EUA. “Precisamos trabalhar juntos, e estou ansioso para sentar com Donald Trump e alinhar estratégias de defesa", declarou.
Trump, que anteriormente se mostrou crítico em relação ao compromisso dos EUA com a aliança, afirma que sua postura rígida impulsionou o fortalecimento da OTAN, forçando os aliados a contribuírem com uma "parcela justa". Em resposta, líderes europeus indicam que estão dispostos a assumir uma maior responsabilidade financeira para garantir a segurança coletiva da região.



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