PIB da zona do euro é revisto para crescimento de 0,7%, diz BCE

Especialistas do Banco Central Europeu mostram expectativas de inflação estável em pesquisa para o terceiro trimestre de 2024

Crédito da imagem: Reprodução

Em pesquisa de análise trimestral realizada por analistas profissionais do Banco Central Europeu (BCE), as previsões são de inflação estável, retração gradual do desemprego e um tímido crescimento no PIB da zona do euro em 2024.

A publicação realizada no dia 19 de julho aponta para estabilidade na economia da região até o fim do ano. 

O índice harmonizado de preços ao consumidor (IHPC), que mede a principal inflação demonstrou perspectiva de estabilidade, permanecendo em 2,4% para o ano de 2024, vindo a retroceder para 2,0% em 2025, e descendo de forma um pouco mais acentuada em 2026, após revisão, para 1,9%.

Excluindo os índices de energia e alimentos, a pesquisa revelou que a expectativa para a principal inflação do IHPC sofreu revisão com ligeira elevação em 2024 e 2025.

O reajuste das informações mostra o reflexo dos dados mais recentes, a inflação dos serviços e ainda o crescimento dos custos trabalhistas que são mais persistentes.

A longo prazo, a inflação principal do IHCP vislumbra uma permanência prolongada em 2,0%, ou seja, estabilidade.

Quanto ao crescimento real do PIB na região do euro, a pesquisa prevê o crescimento de 0,7% em 2024, de 1,3% em 2025, tendo um tímido crescimento para 1,4% em 2026.

A pesquisa anterior indicava a expectativa de crescimento menor que os 0,2 pontos percentuais identificados nos novos resultados atrelados ao primeiro trimestre do corrente ano, sendo o número presente, mais forte do que era esperado.

Em contrapartida, a previsão de crescimento para 2025 decresceu em 0,1%, ficando inalterada para 2026.

A perspectiva para crescimento de longo prazo continuaram consistentes, em 1,3 ponto percentual.

Com relação ao desemprego, os entrevistados revisaram o resultado para resultados mais elevados, com crescimento para 6,5% em 2024, queda para 6,4% em 2025, e estabilização em 6,4% em 2026, vindo em seguida a estabilizar com o último resultado, no longo prazo.

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