Preço do petróleo dispara após ofensiva de Israel ao Irã
- Núcleo de Notícias
- 13 de jun.
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Mercado teme escalada no Oriente Médio e interrupções no fornecimento de petróleo; barril sobe mais de 8%

Os preços do petróleo registraram uma disparada nesta sexta-feira (13) após as ofensivas aéreas conduzidas por Israel contra o Irã, aumentando drasticamente as tensões no Oriente Médio e elevando os riscos de interrupções no fornecimento global da commodity. Os contratos futuros do Brent subiram 8%, cotados a cerca de US$ 75, enquanto o WTI avançou 7,52%, alcançando US$ 73,16. Na noite anterior, logo após as primeiras notícias do ataque, os preços chegaram a subir até 13%.
A operação israelense teve como alvo a instalação nuclear de Natanz — epicentro do programa de enriquecimento de urânio do regime dos aiatolás —, além de cientistas envolvidos no projeto atômico e estruturas do arsenal de mísseis balísticos do Irã. A ofensiva também resultou na morte de Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, conforme informou a mídia estatal iraniana.
O mercado reagiu com forte instabilidade diante da possibilidade de retaliações por parte do Irã, o que poderia ameaçar a segurança dos principais corredores de exportação de petróleo da região, especialmente no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz — rota responsável por aproximadamente um quinto do comércio global da commodity.
Em Israel, o governo decretou estado especial de emergência, com receio de ataques com drones e mísseis provenientes do Irã ou de seus representantes terroristas na região.
O aumento acentuado nos preços do petróleo reflete, portanto, não apenas o impacto imediato da ofensiva, mas também o temor de que um conflito mais amplo entre Israel e Irã possa ampliar o risco de desestabilização energética global.
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