Putin diz que tentativas ocidentais de enfraquecer a economia Russa fracassaram
- Núcleo de Notícias

- 4 de dez. de 2024
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O presidente russo afirma que o país superou desafios e registrou crescimento comercial, apesar das restrições internacionais

O presidente Vladimir Putin afirmou nesta quarta-feira que as tentativas ocidentais de enfraquecer a Rússia em múltiplas frentes, incluindo a economia, fracassaram. Durante o fórum de investimentos Russia Calling!, ele destacou que a economia russa não apenas se recuperou dos impactos iniciais das sanções, mas também passou por uma transformação estrutural que fortaleceu suas bases.
Adaptação e Resiliência Econômica
Putin criticou as elites de "certos países" por se mostrarem parceiros comerciais pouco confiáveis, buscando prejudicar os interesses russos. Ele acusou essas nações de tentar enfraquecer a indústria, o setor financeiro e o mercado de trabalho da Rússia, além de criar um déficit de bens e reduzir o padrão de vida da população.
Contudo, o presidente russo destacou que o país adaptou suas operações comerciais, reforçando laços com parceiros amigáveis e aprimorando a logística de comércio internacional. Segundo Putin, essas mudanças resultaram em crescimento econômico e em avanços na infraestrutura financeira nacional, como mecanismos de identificação remota por bancos, o que torna o rublo mais atraente para transações internacionais.
Contexto das Sanções
As sanções contra a Rússia, lideradas pelos EUA e aliados ocidentais, visavam causar um "derrota estratégica" ao país, especialmente após o início do conflito na Ucrânia. Medidas como o confisco de ativos russos e restrições comerciais unilaterais foram implementadas, acompanhadas de ameaças a terceiros que desafiassem as diretrizes ocidentais.
Apesar dessas restrições, Putin ressaltou que a Rússia permanece ativa no comércio global. Pesquisas apontam que países da União Europeia continuam a adquirir energia russa, direta ou indiretamente, desafiando a orientação de Bruxelas.
Em outubro, um relatório da Bloomberg advertiu que novas sanções dos EUA contra o Gazprombank poderiam desencadear uma crise energética na Europa Ocidental, evidenciando a dependência energética da região em relação à Rússia.



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