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Rússia e Ucrânia iniciam maior troca de prisioneiros desde o início da guerra

Acordo firmado em Istambul prevê liberação de jovens e feridos, além da repatriação de milhares de corpos


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Rússia e Ucrânia deram início nesta segunda-feira (9) a uma das maiores trocas de prisioneiros de guerra desde o início do conflito em 2022. A operação, que será realizada em etapas ao longo dos próximos dias, contempla a liberação de combatentes com menos de 25 anos de idade e daqueles gravemente feridos em combate. A troca ocorre após um raro entendimento direto entre os dois países, firmado durante reunião em Istambul no último dia 2 de junho.


Segundo o acordo, cada lado deverá libertar ao menos 1.200 prisioneiros de guerra, além de repatriar milhares de corpos de soldados mortos. Embora o número exato de libertados na primeira etapa não tenha sido divulgado, tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o governo ucraniano confirmaram que as trocas foram equivalentes em volume.


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou o início da operação por meio de um comunicado no Telegram: “A troca de hoje já começou. Ela será feita em várias etapas nos próximos dias.” Zelensky destacou que o processo é complexo e envolve detalhes sensíveis, ressaltando que as negociações continuam de forma constante. “Estamos fazendo todo o possível para trazer de volta cada uma das pessoas”, declarou.


O assessor do Kremlin Vladimir Medinsky, que participou das negociações, afirmou que uma primeira lista com 640 prisioneiros russos já havia sido entregue às autoridades ucranianas, como parte do acordo que busca, ao menos no campo humanitário, amenizar as consequências da guerra.


Apesar do prolongamento do conflito, que já entra em seu quarto ano, a troca representa um raro sinal de cooperação entre Moscou e Kiev, que continuam distantes de qualquer consenso em relação à paz. A guerra, marcada por impasses territoriais e crescente envolvimento de potências ocidentais, já provocou dezenas de milhares de mortes e uma crise prolongada na Europa Oriental.


A iniciativa de repatriação dos corpos também é vista como um esforço para mitigar o sofrimento das famílias envolvidas, embora não haja perspectiva de que essa abertura humanitária resulte em avanços políticos ou diplomáticos no curto prazo.

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