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TCU inicia auditoria para apurar perdas bilionárias na Previ

Fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil é alvo de investigação após prejuízo de R$ 17,7 bilhões em 2024


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O Tribunal de Contas da União (TCU) deu início a uma auditoria completa nas contas da Previ, o fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil, após a constatação de indícios de graves irregularidades.


A medida vem na esteira de uma apuração preliminar conduzida nos últimos dois meses, que revelou um prejuízo de R$ 17,7 bilhões somente no ano de 2024 — um rombo que acendeu o alerta sobre a governança e os critérios de gestão do fundo.


No centro das suspeitas está o atual presidente da Previ, João Luiz Fukunaga, ex-sindicalista ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), cuja atuação será alvo direto da auditoria por possível conflito de interesses. A nomeação de Fukunaga já havia sido alvo de críticas por representar, segundo especialistas, a politização de um órgão que deveria prezar pela tecnicidade e responsabilidade na administração dos recursos dos servidores.


Além da auditoria interna, Walton Alencar determinou o envio do relatório de fiscalização produzido pela AudBancos — unidade do TCU especializada em instituições financeiras — para diversos órgãos de controle e fiscalização. Entre os destinatários estão a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Controladoria-Geral da União e o Congresso Nacional, com o objetivo de garantir ampla transparência e acompanhamento por parte das instituições competentes.


A decisão amplia a pressão sobre a gestão da Previ, que administra recursos vultosos e de alta relevância para os aposentados e trabalhadores do Banco do Brasil. O caso também reacende o debate sobre a necessidade de blindagem técnica nas estruturas de fundos de pensão públicos, historicamente expostos à ingerência político-partidária.

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