Todos os reféns do Hamas são libertados e já estão em Israel
- Núcleo de Notícias

- 13 de out
- 4 min de leitura
Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirma que 'Trump é o maior amigo que o Estado de Israel já teve na Casa Branca'

Os 20 reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza foram liberados pelo grupo terrorista Hamas e já estão em Israel, como parte do acordo de cessar-fogo mediado pelo presidente americano Donald Trump. Segundo comunicado divulgado pelo próprio grupo, a medida representa a primeira etapa do plano proposto para interromper os combates no enclave.
“Como parte das medidas para implementar a primeira fase do plano de Trump para deter a guerra na Faixa de Gaza, as Brigadas Al-Qassam e a resistência na Faixa de Gaza libertam 20 prisioneiros detidos pela resistência”, dizia o texto divulgado. A nota também enfatizou o “comprometimento com o cumprimento do acordo”.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), os primeiros sete reféns foram libertados com vida por volta das 3h30 da madrugada no horário de Brasília (9h30 no horário local) e cruzaram a fronteira em segurança, escoltados por militares israelenses. Os libertados foram identificados como Eitan Mor, Alon Ohel, Ziv Berman, Gali Berman, Guy Gilboa Dalal, Omri Miran e Matan Angrest. Após exames médicos na base de Reim, próxima à fronteira, eles foram encaminhados a hospitais da região de Tel Aviv para novos cuidados e reencontros com familiares.
Cerca de três horas depois, um segundo grupo composto por 13 reféns foi libertado. Entre eles estão Nimrod Cohen, capturado em um tanque perto da fronteira; Rom Braslavski e Bar Kupershtein, sequestrados durante o festival de música Nova; além de Evyatar David, Maxim Herkin, Elkana Bohbot, Segev Kalfon e Yosef Haim Ohana, também raptados nesse evento. Foram igualmente libertos Matan Zangauker, raptado em Nir Oz; os irmãos argentinos Ariel e David Cunio, além de Avinatan Or e Eitan Horn, ambos com dupla cidadania israelense e argentina.
Com a entrega dos reféns vivos à Cruz Vermelha, os terroristas da Faixa de Gaza já não detêm nenhum prisioneiro em vida. No entanto, permanecem sob controle do Hamas 28 corpos de vítimas do conflito, dos quais parte deverá ser entregue a Israel ainda nesta segunda-feira. Autoridades israelenses admitem que o grupo terrorista pode não devolver todos os corpos, alegando dificuldades em localizá-los, e não divulgaram o número exato de pessoas que continuam desaparecidas.
Trump foi à Israel supervisionar acordo de paz histórico com o Hamas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a Israel na manhã desta segunda-feira para supervisionar o acordo de paz histórico entre Israel e o Hamas, um acordo que deve encerrar a guerra de dois anos em Gaza.
O presidente Trump foi recebido com aplausos estrondosos e uma ovação de pé ao entrar no plenário do Knesset, o parlamento israelense, onde discursou diante dos principais líderes políticos do país.
As ruas de várias cidades israelenses registraram cenas de comemoração com o retorno dos reféns vivos, recebidos com emoção por familiares e por membros das Forças de Defesa de Israel (IDF). Durante a sessão no Knesset, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu exaltou a atuação do presidente norte-americano, afirmando que “nenhum presidente americano jamais fez mais por Israel”. Em tom emocionado, declarou: “Donald Trump é o maior amigo que o Estado de Israel já teve na Casa Branca. Como eu disse em Washington, não há sequer comparação possível”.

O líder israelense aproveitou a ocasião para anunciar a indicação do presidente Donald Trump ao Prêmio Israel, a mais alta condecoração do país, tradicionalmente concedida a cidadãos israelenses que se destacam em áreas como ciência, cultura e defesa nacional. Caso seja aprovado, o presidente Trump se tornará o primeiro estrangeiro a receber a honraria. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu justificou a indicação como um reconhecimento ao papel do presidente na defesa do Estado de Israel e nos esforços para garantir sua segurança.
Em seu discurso, o presidente Donald Trump destacou a importância do fim das hostilidades e enviou uma mensagem direta aos líderes palestinos, afirmando que chegou o momento de abandonar definitivamente a violência. “A escolha dos palestinos não poderia ser mais clara. Esta é a chance deles de abandonarem para sempre o caminho do terror e da violência. É hora de exilar as forças perversas do ódio que estão entre eles”, declarou. Ele acrescentou que o futuro da região deve estar centrado na prosperidade e na convivência pacífica com Israel.
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