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Trump apresenta plano de 20 pontos para encerrar guerra em Gaza

Proposta prevê cessar-fogo imediato, libertação de reféns e reconstrução de Gaza sem o Hamas; Israel recebe apoio explícito dos EUA


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O presidente dos Estados Unidos, presidente Donald Trump, divulgou nesta segunda-feira (29) um plano de 20 pontos destinado a pôr fim à guerra em Gaza, no mesmo dia em que recebeu em Washington o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A proposta traz uma série de medidas que combinam trégua, trocas de prisioneiros e um projeto de reorganização administrativa e de segurança para a Faixa de Gaza sem a presença do Hamas.


No documento, o governo americano estabelece que, se ambas as partes aceitarem o acordo, as hostilidades cessarão de imediato. As forças israelenses recolheriam-se até uma linha acordada para viabilizar a libertação de reféns. Durante esse período, todas as operações militares, incluindo ataques aéreos e bombardeios de artilharia, seriam suspensas e as linhas de frente permaneceriam congeladas até que as condições para a retirada escalonada e completa fossem cumpridas.


A proposta determina que, em até 72 horas após a aceitação do acordo por Israel, serão liberados os reféns remanescentes, vivos ou mortos. Em contrapartida, o plano prevê a libertação de 250 detentos condenados à prisão perpétua e de 1.700 palestinos detidos após 7 de outubro de 2023. Membros do Hamas que optarem pela coexistência pacífica e pela desmobilização receberiam anistia, e aqueles que desejarem deixar Gaza teriam passagem segura para países receptores.


O enviado especial americano para o Oriente Médio, enviado Steve Witkoff, disse na Assembleia-Geral da ONU que a iniciativa busca oferecer um cessar-fogo permanente, a devolução de todos os reféns, uma nova governança para Gaza sem o Hamas e uma retirada gradual das forças israelenses. Segundo autoridades americanas, parceiros estrangeiros mostraram concordância ampla com o papel dos Estados Unidos na tentativa de encerrar o conflito.


O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou em coletiva conjunta que, se o Hamas rejeitar o acordo ou violá-lo, Israel terá “todo o apoio” dos Estados Unidos para “completar a missão” de neutralizar a ameaça. “Se o Hamas rejeitar o seu plano, ou se aceitar e depois agir contra ele, Israel concluirá a tarefa por conta própria. Pode ser pelo caminho fácil ou pelo caminho difícil, mas será feito”, afirmou o primeiro-ministro.


O plano do presidente Donald Trump surge após a circulação em Nova York de uma versão de 21 pontos apresentada anteriormente pelo mesmo grupo americano durante reuniões com líderes árabes na Assembleia-Geral da ONU. Autoridades árabes presentes disseram considerar as conversas produtivas, com pedidos para que Washington se oponha a qualquer anexação da Cisjordânia por Israel. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em pronunciamento gravado, declarou disponibilidade para cooperar com os Estados Unidos e outros parceiros na implementação de um plano de paz que leve a uma resolução justa.


Enquanto a diplomacia avança, operações militares na região prosseguem. Fontes israelenses confirmaram ataques contra posições de milícias alinhadas ao Irã e uma ampla campanha de ataques aéreos contra alvos houthis no Iêmen, resposta a um ataque que atingiu civis em território israelense. O cenário mostra que, mesmo com esforços diplomáticos em curso, o equilíbrio entre pressão militar e negociação permanece delicado.


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