Trump renomeia Pentágono para “Departamento de Guerra”
- Núcleo de Notícias
- há 8 horas
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Mudança resgata denominação histórica e marca 200ª ordem executiva do presidente
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na sexta-feira, 5 de setembro, uma ordem executiva que altera a denominação oficial do Departamento de Defesa para “Departamento de Guerra”. A medida, que ainda dependerá de aprovação do Congresso para ser definitiva, recupera o nome usado até a década de 1940 e, segundo o texto, tem o objetivo de “projetar força e determinação”.
Inicialmente, a nova designação funcionará como título secundário enquanto a Casa Branca busca apoio legislativo para formalizar a mudança.
Durante a assinatura no Salão Oval, Trump afirmou que a mudança “envia uma mensagem de vitória” e se mostra mais adequada ao cenário atual. Ele destacou que, sob a antiga nomenclatura, os Estados Unidos conquistaram vitórias históricas nas duas guerras mundiais. O presidente também rejeitou críticas de que buscaria autopromoção: “Tudo o que faço é acabar com guerras. Não busco atenção, quero salvar vidas”, declarou.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, passará a ser tratado como secretário de Guerra. Ele defendeu a medida como parte de um processo de restauração do espírito combativo das Forças Armadas. “Vamos partir para o ataque, não apenas para a defesa. Letalidade máxima, não legalidade morna. Efeito violento, não politicamente correto. Vamos formar guerreiros, não apenas defensores.”, afirmou.
A mudança já foi refletida no site oficial do Pentágono, que passou a utilizar o endereço war.gov com a manchete “Departamento de Guerra dos EUA”.
O anúncio ocorre em um momento de tensão internacional, após a China exibir novos armamentos em um desfile militar considerado um recado direto a Washington e seus aliados.
Ainda assim, a medida reflete a estratégia do presidente Donald Trump de reforçar a mentalidade de combate nas Forças Armadas, em contraposição ao que consideram um excesso de foco em programas ideológicos e iniciativas políticas internas no Pentágono.
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Carlos Dias.
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