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Ucrânia diz estar pronta cessar-fogo incondicional de 30 dias e aguarda resposta da Rússia

Iniciativa de paz conta com apoio ocidental, mas Moscou exige suspensão de envio de armas e questiona intenções de Kiev


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O governo ucraniano anunciou sua disposição para iniciar um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias com a Rússia, com início previsto para a próxima segunda-feira. A proposta foi apresentada pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrey Sibiga, após reuniões com líderes europeus e uma conversa direta com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acompanha as tratativas de perto.


Segundo Andrey Sibiga, o cessar-fogo se aplicaria “por terra, mar e ar” e busca estabelecer uma base para negociações de paz mais duradouras. A iniciativa conta com o apoio da União Europeia, que vê a pausa nos confrontos como uma oportunidade para aliviar o sofrimento da população civil e abrir espaço para diálogos significativos. “Se houver monitoramento eficaz e a Rússia aceitar, isso poderá fortalecer medidas de confiança e levar a uma negociação real pela paz”, disse o chanceler ucraniano em publicação na plataforma X.


A resposta russa, porém, tem sido cautelosa. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que Moscou está disposta a discutir uma trégua, mas condiciona o acordo à suspensão do fornecimento de armamentos ocidentais à Ucrânia durante o período de cessar-fogo. Além disso, o governo russo manifestou preocupação de que Kiev utilize a trégua como pretexto para reorganizar e treinar tropas, apontando para a falta de credibilidade da liderança ucraniana.


Moscou também destacou que, recentemente, ofereceu um cessar-fogo temporário de 72 horas durante as celebrações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, como um gesto de boa vontade. No entanto, segundo o Kremlin, a Ucrânia teria ignorado a proposta e lançado ataques, inclusive tentativas de incursões transfronteiriças, o que compromete a confiança em qualquer trégua proposta por Kiev.


Enquanto isso, líderes europeus como o chanceler alemão Friedrich Merz e o presidente francês Emmanuel Macron advertiram que novas sanções contra a Rússia estão em pauta, caso Moscou rejeite a proposta de cessar-fogo. Em resposta, Peskov afirmou que “ameaças não assustam Moscou”, acrescentando que o país já está habituado à pressão ocidental e possui mecanismos para mitigar seus efeitos.

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